share facebook share facebook

Partilhar

Voltar

Voltar

  • © DR

Derivas Artísticas | Programa de Actividades Pedagógicas

Projectos

Derivas Artísticas é um programa de actividades pedagógicas organizado pela Circular, associação cultural promotora do festival de artes performativas com o mesmo nome, que vem ao encontro de um dos principais objectivos desta associação – promover a proximidade entre a arte e as pessoas. Porque acreditamos na capacidade transformadora da arte e na possibilidade desta, como afirma George Steiner, “comprometer a nossa humanidade, tornar-nos menos capazes de seguir o nosso caminho como se nada fosse”, revela-se necessário que a experiência da arte possa representar uma opção, daí a necessidade de criar meios que permitam essa aproximação e que constituam essa experiência como uma possibilidade de escolha. “Derivas Artísticas” tem, assim, como um dos seus objectivos prioritários criar e disponibilizar instrumentos que concorram para o exercício da escolha.
Estes instrumentos constituem-se como um conjunto variado de actividades, de formatos e conteúdos diversos, que resultam da vontade de criar diferentes caminhos de acesso, em especial, à arte contemporânea que possam contribuir para a familiarização, curiosidade, gosto e sentido crítico fundamentado pela arte do nosso tempo. Porque “as formas da arte são simultaneamente as formas dos acontecimentos humanos”… a arte contemporânea é a nossa arte.

Concepção e orientação: Magda Henriques



Curso Isto é Arte?!
Abril 2010

Esta actividade toma como ponto de partida um dos comentários mais frequentes perante as obras de arte do nosso tempo – Isto é Arte??!!! Este comentário é revelador de expectativas não cumpridas… de variações no “pensar, fazer e experienciar” a produção artística contemporânea…
Reflectimos sobre esta indignação e identificamos as características que na arte provocam frequentemente aquele comentário. Para compreendermos estas mudanças, fazem-se breves percursos pela história da arte que permitam reconhecer diferenças mas também permanências ao longo dos tempos.
Percebe-se ainda a origem histórica das marcas do nosso tempo e daquele comentário.

Datas: 10 e 11 de Abril
Duração: 12h
Horário: 11:00-13:00 | 15:00-19:00
Local: Centro de Memória de Vila do Conde
Destinatários: Público curioso a partir dos 15 anos




Curso Performance – História e Histórias
Abril e Maio 2010

Este curso contempla duas abordagens: uma aproximação à história da Performance, orientada por Magda Henriques, e uma perspectiva do fazer da performance com o criador Miguel Bonneville.
No primeiro momento fazemos uma viagem pela história da Performance, do início do século XX até aos nossos dias. Compreendemos a importância deste género na ampliação da noção de arte, na quebra de hierarquias materiais e temáticas e na diluição de fronteiras entre disciplinas artísticas.
Relacionamos a afirmação da Performance com momentos históricos particularmente agitados e com o desejo de experimentação de criadores com origens artísticas diversas e com a vontade de uma maior proximidade com o público.
Reflectimos sobre a importância do carácter performativo nas artes dos nossos dias.
Procedemos ainda a uma contextualização do trabalho de Miguel Bonneville nas práticas artísticas contemporâneas – a necessidade de rejeição de regras
académicas, o acto performativocomo um meio e o carácter diarístico/autobiográfico.

Datas: 21 e 28 de Abril; 5, 12, 19, 26 e 29 de Maio
Duração: 21h
Horário: 20:00 – 23:00
Local: Centro de Memória de Vila do Conde
Destinatários: Público curioso a partir dos 15 anos




Encontros Derivas - Para que servem a arte e o conhecimento em geral?!
Fevereiro a Dezembro 2010

Estes encontros resultam de uma crença profunda na possibilidade da arte e do conhecimento em geral poderem contribuir para a criação e afirmação de sentidos para a vida; de representarem instrumentos privilegiados na “relação com os outros ‘eus’, outros seres, outros domínios, outros sonhos, outras palavras, outros territórios” e ainda, como diria Rosa Montero a propósito do romancista verdadeiramente dotado, de “pescar imagens do subsconsciente colectivo e trazê-las para a luz do dia, para que entendamos um pouco melhor o mistério obscuro das nossas vidas”.
Esta actividade decorre, ainda, de uma imensa vontade de partilhar… porque, como escreveu um dia Eduardo Prado Coelho “há filmes (ou livros, ou discos, ou fotografias, ou quadros ou danças) que se tornam ‘nossos’ (…) Então entramos numa fúria de os querermos dar, mostrá-los, arrastar pelos cabelos as pessoas para que os não percam, força-las violentamente a também gostar, com aquela intolerância benévola que só a paixão justifica.”
São aqui propostos caminhos imprevisíveis na topografia da arte e do conhecimento – um livro que leva a um filme, um filme que cruza com uma música, uma música que encontra um poema, um poema que indica um documentário… porque “nenhum bem há cuja posse não partilhada dê satisfação”.

Sessões:

26 de Fevereiro | com Carlos Fiolhais
26 de Março
23 de Abril | com Álvaro Laborinho Lúcio
28 de Maio | com Miguel Bonneville
22 de Outubro
19 de Novembro | com  António Júlio
17 de Dezembro | com Cristina Grande

Periodicidade: 1 vez por mês (Sexta)
Horário: 21:30 – 23:00
Local: Centro de Memória de Vila do Conde
Destinatários: Público curioso a partir dos 15 anos





Oficina de Música
Fevereiro, Março, Maio e Dezembro 2010

Esta actividade propõe-se, através do recurso a jogos de improvisação e organização musical, estimular as capacidades criativas, decisórias e comunicacionais dos intervenientes.
Apoiando-se num conceito abrangente da música, aqui entendida como um conjunto de eventos sonoros organizados no tempo, esta Oficina fará uso das capacidades musicais naturais dos participantes (pretendendo também potenciá-las), bem como de fontes sonoras simples: a voz e o corpo humano, não sendo portanto necessário que os intervenientes possuam conhecimentos musicais prévios.
Ao longo da actividade, os participantes irão explorar as potencialidades da música como forma de comunicação, e da improvisação musical como estratégia de
criação em tempo real, e como estímulo à concentração e atenção interpessoal.

Orientador convidado: Filipe Silva
Coordenação Escola Frei João: Pro.fª Flora Rodrigues
Parceria: Escola Básica 2/3 Frei João, Vila do Conde
Datas: 2, 9 e 23 de Fevereiro; 2 de Março; 31 de Maio; 10 de Dezembro
Duração: 1h cada sessão
Local: Centro de Memória de Vila do Conde
Destinatários: Alunos do projecto “A escola é nossa” (promovido pela “Comissão de Protecção de Crianças e Jovens” e pela Câmara Municipal de Vila do Conde)