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Derivas Artísticas | Programa de Actividades Pedagógicas

Conferência

Encontros | Derivas - Para que servem a arte e o conhecimento em geral?!

Os encontros Derivas: Para que serve a arte? Para que serve o conhecimento? fazem parte do programa de actividades pedagógicas, Derivas Artísticas, promovido pela Associação Cultural Circular, realizado nos últimos anos em Vila do Conde.

Convidados com formações e experiências variadas foram desafiados a pensar sobre o tema proposto.

Numa primeira fase, entre 2009 e 2012, um de cada vez apresentou as suas reflexões e conversou com o público.

Foram nossos convidados: Valter Hugo Mãe, Tolentino de Mendonça, Alberto Carneiro, Frei Bento Domingues, Carlos Fiolhais, Álvaro Laborinho Lúcio, Miguel Bonneville, António Pinto Ribeiro, António Júlio, Cristina Grande, António Vitorino de Almeida, Ana Luísa Amaral, Madalena Victorino e Alexandre Quintanilha.

Num segundo momento, em 2013, a que se pretende agora dar continuidade, o mote e a diversidade de convidados permaneceram, o formato renovou-se: concentrámos temporalmente esta actividade num fim de semana e organizámos, sob a reflexão comum – Para que serve a arte? Para que serve o conhecimento? – cinco subtemas:

1 — Arte/ Cultura, Economia e Programação
2 — Arte/ Cultura e Educação
3 — Arte/ Cultura e as novas gerações de criadores
4 — Arte/ Cultura, os artistas e os outros
5 — Arte/ Cultura e Cidadania

Pretende-se aqui reflectir sobre o lugar da arte, o lugar do conhecimento.

Queremos que esta reflexão se faça através de múltiplas perspectivas estimuladas por personalidades cujas teorias, práticas e gerações trilham caminhos variados.

Este ano começamos por convocar o pensamento e as palavras de José Mattoso “(…) todas as linguagens, tanto as poéticas como as científicas. Os textos que elas constroem são como que as diversas interpretações de uma mesma partitura.” Refletimos, assim, sobre a relação entre a dimensão poética e o conhecimento científico, como a dimensão poética pode ampliar o alcance do método, do conhecimento, científico. Como a arte e as ciências, por caminhos diferentes, nos permitem aproximar da complexidade humana.

Valorizamos a memória, em particular das histórias que nem sempre estão na História e que contribuem, por vezes invisível mas decisivamente, para diferentes conquistas; ainda a memória como forma de resistência e para que não esqueçamos que as conquistas, não sendo garantidas, resultam de lutas que não são em vão e que cada um, à sua medida, é responsável pela preservação das alcançadas e agente de novas. Afinal “este mundo tem conserto, só que os remédios não são em bloco, são muitos, vários, pequenos, lentos, fazem-se dia a dia”, diz-nos Frei Bento Domingues.

Permanece a reflexão sobre a relação entre educação, arte e cidadania.

Refletimos também sobre o papel do artista e do intelectual, particularmente em tempos sombrios.

Programação e coordenação: Magda Henriques



Programa

15 + 16 de Novembro 2014
Centro de Memória
Vila do Conde

15 Novembro (Sáb.)


10:00-13:00 I — CONHECIMENTO CIENTÍFICO E DIMENSÃO POÉTICA
Nuno Faria (Director Artístico do CIAJG - Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Guimarães)
Luísa Veloso (Socióloga, Investigadora do CIES-IUL)
Alexandre Quintanilha (Cientista)

15:00-18:00 II — A HISTÓRIA, A ARTE E A MEMÓRIA: PORQUE É PRECISO NÃO ESQUECER
Manuel Loff (Historiador)
Rui Pereira (Investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho)
Susana de Sousa Dias (Cineasta)

16 Novembro (Dom.)


10:00-13:00 III — EDUCAÇÃO, ARTE E CIDADANIA
Paula Garcia (Directora Adjunta Teatro Viriato)
Maria de Assis (Gestora Cultural)
Margarida Mestre (Artista e Educadora)

15:00-18:00 IV — OS ARTISTAS E OS INTELECTUAIS EM TEMPOS SOMBRIOS
Carolina Rito (Curadora e Investigadora)
Miguel Leal (Artista plástico e professor na FBAUP)
Filipe Silva (Músico)