[Espectáculo para infância] Castor e Pollux - considerate lilia de Inês Campos e Teia Campos | 26 Out 2024, 11:00 Auditório Municipal de Vila do Conde

Sessão para Famílias
26 Outubro 2024 (Sáb) 11:00 
Auditório Municipal de Vila do Conde

Eu e a Inês, e eu e a Teresa, nascemos no mesmo dia.
A Teresa dois anos antes e a Inês dois anos depois, com o sol nas duas estrelas mais brilhantes da constelação de gémeos - Castōr e Pollūx.
Considerate lilia agri quomodo crescunt (pensa nos lírios do campo e como eles crescem) está escrito como um amuleto na lareira dos avós e traz mote ao nosso crescimento: fazer muitas perguntas sem grandes respostas.
Neste projecto com cariz declaradamente biográfico, revisitamos cúmplices e íntimas o arquivo de filmagens do nosso pai sobre o crescimento e a história do nosso afecto, para reconstruir os jogos, viagens, histórias, planos e memórias, amigos, calores, amores e desamores, manhas, tiques, jeitos, e as músicas em que revemos as raízes das nossas personalidades, tão iguais quanto diferentes.
— Inês Campos & Teia Campos


Destinatários:
— M/6

Duração (aproximada):
— 30 minutos

Bilhetes e Reservas:
—  Preço: Adultos 4 € | Crianças 2 €  
—  Os bilhetes podem ser adquiridos no Auditório Municipal de Vila do Conde (Praça da República 4480-754 Vila do Conde)
—  As reservas podem ser efectuadas através do mail: info@circularfestival.com
—  Bilheteira online BOL



Sessão para Escolas
25 Outubro

Apoio e parceria: Junta de Freguesia de Vila do Conde | Parceria: Junta de Freguesia de Fajozes

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Criação e interpretação: Inês Campos & Teia Campos | Desenho e operação de luz: Mariana Figueroa | Desenho de Som: Tiago Ralha | Colaboração Musical: João Grilo | Figurinos, adereços e cenografia: Patrícia Costa, Inês Campos | Apoio à construção de cenografia e adereços: Pedro Sardinha, Filipe Silva | Costura: Alice Mendes | Olhar exterior: Regina Guimarães, Pietro Romani | Agradecimentos: Filipe Fernandes, Raphaël Decoster, Paulo Pereira | Arquivo de vídeo: António Campos | Administração: Vitor Alves Brotas - AGÊNCIA 25 | Residências artísticas: Teatro Municipal do Porto, Bando Dos Gambozinos | Coprodução: Teatro Municipal do Porto | Este espetáculo foi uma encomenda do Teatro Municipal do Porto para a programação que celebrou os 90 anos do Teatro Rivoli e estreou a 20 - 23 Janeiro no Teatro Municipal do Campo Alegre no Porto.
Agradecimentos Circular: Casa da Música, Curtas Metragens CRL

A gente aprende

o coração

à lareira

que se fica a ir

e reacende

até que um dia

alguém se lembre

a gente aprende
 

Joaquim Castro Caldas
 

 

É muito bom ser diferente

mas também é bom ser igual

e às vezes ser

como toda a gente

é uma forma diferente

de SE ser diferente

quando toda a gente

é desigual
 

Manuel António Pina

Em tudo o que já fomos está o que seremos

no fundo desta noite tocam-se os extremos

e se soubermos ver nos sonhos o processo

os passos para trás não são um retrocesso

A noite é um sinal de tudo quanto fomos

dos medos, dos mistérios, das fadas e dos gnomos

da ignorância pura e da ciência irmã

em que sendo passado já somos amanhã

será esta viagem feita pelo vento?

será feita por nós, amor e pensamento?

andamos a fugir à frente desta vida

mas cabe perguntar: existe uma saída?

 

José Mário Branco

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Inês Campos nasceu no Porto, em 1990. Explora a relação entre o corpo e o seu lugar simbólico, partindo de um imaginário de poesia pragmática e através de linguagens artísticas multidisciplinares. Circula as suas criações coexistimos e Artificĭu e trabalhou com Sofia Dias & Vitor Roriz, Flora Détraz, Kalle Nio e Tânia Carvalho. Entra nos filmes de Catarina Vasconcelos, Cláudia Varejão e Henrique Camara Pina e quer fazer mais cinema. Compõe, canta e é designer gráfica na banda Sopa de Pedra.

Teia Campos nasceu no Porto, em 1988. Canta, compõe, lidera projectos educativos e de criação colectiva musical em Portugal, França e Espanha. Está particularmente interessada no poder da música tradicional como ferramenta social e criativa. Como música integra o projecto ibérico Collado Project, e é co-fundadora de Sopa de Pedra e do Çõllêčtïve Çhâñt Élečtrónïqùe. Tem a sorte de poder fazer o que gosta.