Quando a Palavra Falha de Joclécio Azevedo (2023)
Peças
10 Fev. (Sex.) 2023, 21:30
Auditório Municipal de Vila do Conde
Este trabalho constitui um processo em curso, uma reflexão prática situada entre o desejo humano de conexão e a forma como o uso da linguagem pode moldar a nossa compreensão da intimidade e da realidade. O desejo de proximidade, a estranheza do encontro com um público e a relação entre textualidade e gestualidade são elementos que se cruzam num espaço de reformulação e repetição. O movimento do corpo é entrelaçado com o uso da palavra falada ou escrita, criando um conjunto de situações que colocam em evidência a alternância entre interioridade e exterioridade. O trabalho utiliza um conjunto de partituras verbais que funcionam como uma paleta que é editada em cena, integrando a experimentação e a indeterminação na execução de cada gesto. Os materiais coreográficos configuram situações de dispersão, são fragmentados e deslocados, gerando um modo precário de lidar com a presença, com o texto e com os objectos, como elementos de realidades potenciais que se desenham a partir da desintegração do discurso e da palavra.
Este trabalho constitui um processo em curso, uma reflexão prática situada entre o desejo humano de conexão e a forma como o uso da linguagem pode moldar a nossa compreensão da intimidade e da realidade. O desejo de proximidade, a estranheza do encontro com um público e a relação entre textualidade e gestualidade são elementos que se cruzam num espaço de reformulação e repetição. O movimento do corpo é entrelaçado com o uso da palavra falada ou escrita, criando um conjunto de situações que colocam em evidência a alternância entre interioridade e exterioridade. O trabalho utiliza um conjunto de partituras verbais que funcionam como uma paleta que é editada em cena, integrando a experimentação e a indeterminação na execução de cada gesto. Os materiais coreográficos configuram situações de dispersão, são fragmentados e deslocados, gerando um modo precário de lidar com a presença, com o texto e com os objectos, como elementos de realidades potenciais que se desenham a partir da desintegração do discurso e da palavra.
Criação e interpretação: Joclécio Azevedo | Produção: Circular Associação Cultural
Bilhetes e reservas:
— 5 €
— Os bilhetes podem ser adquiridos no Auditório Municipal de Vila do Conde
— Reservas através do mail: info@circularfestival.com
Joclécio Azevedo, Brasil, 1969. Vive no Porto desde 1990. A sua prática artística desenvolve-se em torno da coreografia, curadoria, performance e pedagogia, à procura de diferentes princípios de colaboração. O seu trabalho tenta articular os diferentes papéis que a escrita pode assumir na prática artística, seja como gesto performativo, como modo de apropriação da realidade, como matéria visual ou instrumento de ativação e de registo da performance. Foi diretor artístico do Núcleo de Experimentação Coreográfica entre 2006 e 2011. É membro da direção plenária da GDA (Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas), desde 2008 e do Conselho de Curadores da Fundação GDA desde 2010. Artista residente da Circular Associação Cultural a partir de 2012 e coordenador do programa educativo da associação a partir de 2018. Atualmente frequenta o doutoramento em Arte Contemporânea do Colégio das Artes (Universidade de Coimbra).