Lançamento do livro Sódio com Sónia Baptista - edição Flan de Tal, colecção elemeNtário de João Pedro Azul
Sónia Baptista
Edição
Auditório Municipal de Vila do Conde — Foyer29 Set. (Sex.) | 22:30
M/12 | duração aprox. 60 min. | Acesso gratuito
M/12 | duração aprox. 60 min. | Acesso gratuito
Leitura e conversa com Sónia Baptista, com a presença do editor João Pedro Azul
Neste livro, Sódio, cristalizado em fragmentos poético-discursivos, como escrevo logo na primeira página, ofereço pedacinhos da minha bagagem emocional, conservados, apurados, maturados, pelo sódio-sal que o atravessa, sob diversas formas. Sódio do corpo, sal da comida, sódio-sal das coisas e causas e causas das coisas.
— Sónia Baptista
Sobre a colecção de poesia elemeNtário
Em 1869, o cientista russo Dmitri Mendeléev criou uma carta para cada um dos 63 elementos químicos conhecidos. Em cada uma o seu símbolo, a sua massa atómica e as respectivas propriedades químicas e físicas. Dispondo as cartas sobre uma mesa, organizou-as em ordem crescente de massas atómicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes. Eis assim materializada a primeira Tabela Periódica.
Na celebração dos seus 150 anos, a Flan de Tal e a Flanzine juntaram-se à festa (mesmo sem convite) criando uma colecção de poesia — elemeNtário —, onde cada autor é desafiado a escrever a partir de um dos actuais 118 elementos da Tabela. Desta forma, vemos a nossa cozinha transformada em laboratório poético.
Neste momento a colecção é composta por quinze títulos: Tântalo de Alberto Lins Caldas; Cloro de Gabriela Gomes; Estrôncio de Ricardo Tiago Moura; Hidrogénio de Maria Brás Ferreira; Carbono de Alex Gozblau; Manganês de Beatriz de Almeida Rodrigues; Criptónio de Jorge Aguiar Oliveira; Fósforo de Ana Pessoa; Cobalto de Miguel Marques; Oxigénio de Catarina Santiago Costa; Titânio de Regina Guimarães; Prata de José Pedro Moreira; Néon de João Silveira; Lantânio de José Luís Costa; e Lítio de José Carlos Barros .
Fruto de uma colaboração prévia com as nossas edições, convidamos Sónia Baptista a participar nesta colecção. Desta forma, a sua escolha recaiu no elemento Sódio e, o que nos agrada muito, ela decidiu integrar o processo de escrita como base para a sua próxima criação performativa: sweat, sweat, sweat.
www.flanzine.com
Sónia Baptista é formada em Dança Contêmporanea pelo Fórum Dança.
É mestra em Choreography and Performance pela Universidade de Roehampton em Londres, Reino Unido.
Em 2001, foi-lhe atribuído o Prémio Ribeiro da Fonte de Revelação na área da Dança pelo, então, Ministério da Cultura por Haikus (o seu primeiro trabalho). Desde aí o seu trabalho tem explorado e experimentado com as linguagens da Dança, Performance, Música, Literatura, Teatro e Vídeo, apresentando peças em vários Festivais e Teatros em Portugal e no estrangeiro. Coreógrafa, Escritora e Dramaturga, tem sete livros publicados.
Tem colaborado com a ESTC, ESD, Fórum Dança, UM, UE e outras instituições de ensino, bem como com a CNB em diversos projectos pedagógicos e artísticos.
Artista Associada da AADK Portugal.
A Flan de Tal (editora) surge naturalmente como consequência da Flanzine (revista). Isto acontece em 2014, numa provocação lançada por dois autores da Flanzine: Emanuel Amorim e Gonçalo Mira. Vivíamos tempos em que a ideia do colectivo parecia remar contra a maré. Essa inclinação serviu também para traçar o critério editorial da Flan de Tal que, na sua dimensão microscópica, precisava de uma personalidade que justificasse a sua existência. Mais do que ser diferentes, queríamos ocupar um espaço na edição independente que não estivesse já preenchido. Nesse sentido, a estreia com POEMANIFESTO (2014) marcou bem o para onde queremos ir — livros colectivos, isto é, com mais do que um autor.
Neste livro, Sódio, cristalizado em fragmentos poético-discursivos, como escrevo logo na primeira página, ofereço pedacinhos da minha bagagem emocional, conservados, apurados, maturados, pelo sódio-sal que o atravessa, sob diversas formas. Sódio do corpo, sal da comida, sódio-sal das coisas e causas e causas das coisas.
— Sónia Baptista
Sobre a colecção de poesia elemeNtário
Em 1869, o cientista russo Dmitri Mendeléev criou uma carta para cada um dos 63 elementos químicos conhecidos. Em cada uma o seu símbolo, a sua massa atómica e as respectivas propriedades químicas e físicas. Dispondo as cartas sobre uma mesa, organizou-as em ordem crescente de massas atómicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes. Eis assim materializada a primeira Tabela Periódica.
Na celebração dos seus 150 anos, a Flan de Tal e a Flanzine juntaram-se à festa (mesmo sem convite) criando uma colecção de poesia — elemeNtário —, onde cada autor é desafiado a escrever a partir de um dos actuais 118 elementos da Tabela. Desta forma, vemos a nossa cozinha transformada em laboratório poético.
Neste momento a colecção é composta por quinze títulos: Tântalo de Alberto Lins Caldas; Cloro de Gabriela Gomes; Estrôncio de Ricardo Tiago Moura; Hidrogénio de Maria Brás Ferreira; Carbono de Alex Gozblau; Manganês de Beatriz de Almeida Rodrigues; Criptónio de Jorge Aguiar Oliveira; Fósforo de Ana Pessoa; Cobalto de Miguel Marques; Oxigénio de Catarina Santiago Costa; Titânio de Regina Guimarães; Prata de José Pedro Moreira; Néon de João Silveira; Lantânio de José Luís Costa; e Lítio de José Carlos Barros .
Fruto de uma colaboração prévia com as nossas edições, convidamos Sónia Baptista a participar nesta colecção. Desta forma, a sua escolha recaiu no elemento Sódio e, o que nos agrada muito, ela decidiu integrar o processo de escrita como base para a sua próxima criação performativa: sweat, sweat, sweat.
www.flanzine.com
Sónia Baptista é formada em Dança Contêmporanea pelo Fórum Dança.
É mestra em Choreography and Performance pela Universidade de Roehampton em Londres, Reino Unido.
Em 2001, foi-lhe atribuído o Prémio Ribeiro da Fonte de Revelação na área da Dança pelo, então, Ministério da Cultura por Haikus (o seu primeiro trabalho). Desde aí o seu trabalho tem explorado e experimentado com as linguagens da Dança, Performance, Música, Literatura, Teatro e Vídeo, apresentando peças em vários Festivais e Teatros em Portugal e no estrangeiro. Coreógrafa, Escritora e Dramaturga, tem sete livros publicados.
Tem colaborado com a ESTC, ESD, Fórum Dança, UM, UE e outras instituições de ensino, bem como com a CNB em diversos projectos pedagógicos e artísticos.
Artista Associada da AADK Portugal.
A Flan de Tal (editora) surge naturalmente como consequência da Flanzine (revista). Isto acontece em 2014, numa provocação lançada por dois autores da Flanzine: Emanuel Amorim e Gonçalo Mira. Vivíamos tempos em que a ideia do colectivo parecia remar contra a maré. Essa inclinação serviu também para traçar o critério editorial da Flan de Tal que, na sua dimensão microscópica, precisava de uma personalidade que justificasse a sua existência. Mais do que ser diferentes, queríamos ocupar um espaço na edição independente que não estivesse já preenchido. Nesse sentido, a estreia com POEMANIFESTO (2014) marcou bem o para onde queremos ir — livros colectivos, isto é, com mais do que um autor.