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  • © DR

Membrana

João Pais Filipe e Mónica Baptista

Exposição

Solar - Galeria de Arte Cinemática

18 Set - 06 Nov
Seg - Sáb | 14:00 - 18:00
Solar - Galeria de Arte Cinemática

Inauguração + performance: 18 Set | Sáb | 17:30
 
Membrana é o que separa, o que protege e também o que vibra. É da simbiose entre matérias e ritmos que surge a exposição de João Pais Filipe (som, gongos) e Mónica Baptista (fotografia, filme). Numa cadência de salas escuras, imagens em diálogo com as esculturas sonoras convocam-nos para uma experiência em que o som e a luz, ambos de natureza vibratória, nos conduzem por uma deriva rizomática.
Esta obra resulta de uma residência artística no Uganda em 2019 que antecedeu o festival Nyege Nyege.
— João Pais Filipe e Mónica Baptista
 
Música e esculturas sonoras: João Pais Filipe | Filme e fotografia: Mónica Baptista | Desenho de som: José Arantes | Co-produção: Circular Festival de Artes Performativas, Curtas Metragens CRL / Solar - Galeria de Arte Cinemática

 

João Pais Filipeé um baterista, percussionista e escultor sonoro do Porto, nascido na década de 80. O seu trilho enquanto músico é assinalado pela colisão de uma grande amplitude de estilos e linguagens, em bandas como os Sektor 304, HHY&The Macumbas, Unzen Pilot, Paisiel ou CZN. Ao mesmo tempo que mantém uma actividade regular no universo da música improvisada, tendo participado em inúmeros projectos ao lado de nomes como os de Burnt Friedman, Steve Hubback, Fritz Hauser, Evan Parker, Marcello Magliocchi ou Rafael Toral. A sua música surge da construção de gongos, pratos e outros instrumentos percussivos de metal, onde explora a dimensão escultórica e as suas propriedades acústicas. Liberto avança sobre a tensão entre o mecânico e o orgânico, entre a repetição e o
loop, entre a pista de dança e o mantra, e cria um espaço próprio etiquetado ethno-techno, onde as cadências do dancefloor são apropriadas, reinterpretadas por um kit de bateria desenhado à sua medida e canalizadas através de imperfeições e texturas rústicas para uma nova expressão das suas possibilidades.

joao-pais-filipe.tumblr.com

Mónica Baptista
(Porto - 1984). Formada em Artes Plásticas-Pintura pela Faculdade de Belas-Artes do Porto. Desenvolve trabalho na área da fotografia, cinema documental e experimental, com especial foco nos meios analógicos, super8, 16mm e 35mm. Pitões das Júnias (Trás-os-Montes) tem sido um lugar gestacional para o desenvolvimento do seu trabalho, assim como contextos cíclicos de viagem. Realizou diversas residências artísticas das quais se destacam, ZDB - Lisboa, Location One - Nova Iorque, Crater Lab - Barcelona, Atelier 105, Light Cone - Paris e LEC - Laboratório Experimental de Cine na Cidade do México. Colaborou em performances de cinema expandido com os músicos Robert Aiki Lowe, Pedro Burmester e João Pais Filipe. O seu trabalho tem sido exibido em Portugal e internacionalmente, em galerias e festivais de cinema. Da sua filmografia fazem parte “Água Forte”(2018), “Cem Raios t’Abram” (co-realização, 2015), “Teares” (2014), “Diário” (2010): prémio BES Revelação - exibido no Museu de Serralves e o documentário "Territórios" (2009), estreado na Semana da Crítica (Cannes) e vencedor do prémio de Melhor Realização no festival Visions du Réel (Suíça).
É co-fundadora da cooperativa cultural Laia, projecto orientado para a produção e investigação na área do cinema experimental.

vimeo.com/monicabaptista
www.laia.pt