[Performance] O Caminho da Água de Eduardo Luís Patriarca e Joclécio Azevedo com Ana Cristina Ferreira (2022)
Performance
19 de Fevereiro, Sábado, 21:30
Teatro Municipal de Vila do Conde
Salão Nobre
—
Entrada livre
Teatro Municipal de Vila do Conde
Salão Nobre
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Entrada livre
Na sequência de uma residência artística intermitente entre outubro de 2021 e fevereiro de 2022 o compositor Eduardo Luís Patriarca e o coreógrafo Joclécio Azevedo apresentam uma performance sonora que contará com a participação da cantora Ana Cristina Ferreira.
O Caminho da Água configura-se como uma experiência sensorial que incorpora um processo de diálogo entre os artistas/performers, onde a ideia de ritual justapõe-se a objetos e sonoridades ligados a gestos do quotidiano, tecendo relações com o imaginário e com a materialidade da água, através de um trabalho de escuta e de experimentação. O fluxo, a voz e a irracionalidade formam fragmentos de um mundo estranho que se desenha numa relação entre os três intérpretes. A água e as suas metáforas, a relação com o inconsciente, com a vida mental e emocional, constituem neste trabalho um campo aberto de possibilidades, onde se explora a profundidade, o movimento, os aspetos incontroláveis e desconhecidos da interioridade humana.
Esta apresentação integra o projeto “Modos de Usar”, de Joclécio Azevedo, iniciado em 2018 e que terá a sua conclusão em 2022. “Modos de usar” desenha-se em torno de processos e práticas colaborativas, desenvolvendo possibilidades para uma escrita transdisciplinar que aproxima territórios ligados à imagem, som, linguagem e ação.
Modos de Usar, de Joclécio Azevedo
Iniciativa inserida no projecto Artista Residente da Circular Associação Cultural
Joclécio Azevedo
Brasil, 1969. Vive no Porto desde 1990. A sua prática artística desenvolve-se em torno da coreografia, curadoria, performance e pedagogia, à procura de diferentes princípios de colaboração. O seu trabalho tenta articular os diferentes papéis que a escrita pode assumir na prática artística, seja como gesto performativo, como modo de apropriação da realidade, como matéria visual ou instrumento de ativação e de registo da performance. Foi diretor artístico do Núcleo de Experimentação Coreográfica entre 2006 e 2011. É membro da direção plenária da GDA (Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas), desde 2008 e do Conselho de Curadores da Fundação GDA desde 2010. Artista residente da Circular Associação Cultural a partir de 2012 e coordenador do programa educativo da associação a partir de 2018. Atualmente frequenta o doutoramento em Arte Contemporânea do Colégio das Artes (Universidade de Coimbra).
Eduardo Luís Patriarca
Nascido na cidade do Porto em abril de 1970, começou cedo os seus estudos musicais. Fez os seus estudos em piano e composição, passando pelo Curso de Música Silva Monteiro, Escolas Superiores de Música do Porto e Lisboa e Universidade de Aveiro.
Foi aluno de Cândido Lima, Filipe Pires, António Pinho Vargas, Amílcar Vasques Dias e Christopher Bochmann. Frequentou Cursos de Emmanuel Nunes, Wilfred Jentzsch, Gerhard Staebler, Philippe Hurel e Leo Brouwer. Desde 1988 frequentou aulas particulares de composição com Jorge Peixinho.
Em 1990 foca-se na música e pensamento de John Cage, levando a uma ligação profunda com o Budismo, a qual se manifesta hoje na sua posição budista, como membro da tradição Chan (Zen) e Budismo Humanista da escola Fo Guang Shan e na sua investigação sobre a ligação do pensamento/ conceitos e filosofias budistas na música erudita do século XX.
A sua escrita, remanescente da Escola Espectral, da construção em fractais e da inclusão de mantras, desenvolve conceitos de ciclos e policiclos.
Ana Cristina Ferreira.
Nasceu em Santarém. Concluiu o Curso Superior de Canto no Conservatório Superior de Música de Vigo e a Pós - graduação - Aptidão Pedagógica, na Universidade de Vigo. Realizou cursos de Fonética, de Foniatria, Patologias e Reabilitação da Voz, assim como cursos e master classes de Piano e Canto.
Interpretou, como solista, Ópera, Zarzuela e Oratória, e performances de Música Contemporânea, com a Orquestra Sinfonieta de Vigo, Orquestra Filarmonia de Galiza, Orquestra Sinfónica de Galiza, o “Taller Atlántico Contemporáneo” – TAC, entre outros.
Atualmente é professora de Canto no Conservatório de Música de Vila do Conde e leva a cabo a sua carreira como cantora no panorama da World Music e do Jazz, onde tem atuado em vários festivais e espetáculos.
Reserva de bilhetes através do e-mail teatromunicipal@cm-viladoconde.pt ou telefone 252 290 050 [até 4 bilhetes por pessoa] .
As reservas serão asseguradas até à hora de início da performance.
O Caminho da Água configura-se como uma experiência sensorial que incorpora um processo de diálogo entre os artistas/performers, onde a ideia de ritual justapõe-se a objetos e sonoridades ligados a gestos do quotidiano, tecendo relações com o imaginário e com a materialidade da água, através de um trabalho de escuta e de experimentação. O fluxo, a voz e a irracionalidade formam fragmentos de um mundo estranho que se desenha numa relação entre os três intérpretes. A água e as suas metáforas, a relação com o inconsciente, com a vida mental e emocional, constituem neste trabalho um campo aberto de possibilidades, onde se explora a profundidade, o movimento, os aspetos incontroláveis e desconhecidos da interioridade humana.
Esta apresentação integra o projeto “Modos de Usar”, de Joclécio Azevedo, iniciado em 2018 e que terá a sua conclusão em 2022. “Modos de usar” desenha-se em torno de processos e práticas colaborativas, desenvolvendo possibilidades para uma escrita transdisciplinar que aproxima territórios ligados à imagem, som, linguagem e ação.
Modos de Usar, de Joclécio Azevedo
Iniciativa inserida no projecto Artista Residente da Circular Associação Cultural
Joclécio Azevedo
Brasil, 1969. Vive no Porto desde 1990. A sua prática artística desenvolve-se em torno da coreografia, curadoria, performance e pedagogia, à procura de diferentes princípios de colaboração. O seu trabalho tenta articular os diferentes papéis que a escrita pode assumir na prática artística, seja como gesto performativo, como modo de apropriação da realidade, como matéria visual ou instrumento de ativação e de registo da performance. Foi diretor artístico do Núcleo de Experimentação Coreográfica entre 2006 e 2011. É membro da direção plenária da GDA (Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas), desde 2008 e do Conselho de Curadores da Fundação GDA desde 2010. Artista residente da Circular Associação Cultural a partir de 2012 e coordenador do programa educativo da associação a partir de 2018. Atualmente frequenta o doutoramento em Arte Contemporânea do Colégio das Artes (Universidade de Coimbra).
Eduardo Luís Patriarca
Nascido na cidade do Porto em abril de 1970, começou cedo os seus estudos musicais. Fez os seus estudos em piano e composição, passando pelo Curso de Música Silva Monteiro, Escolas Superiores de Música do Porto e Lisboa e Universidade de Aveiro.
Foi aluno de Cândido Lima, Filipe Pires, António Pinho Vargas, Amílcar Vasques Dias e Christopher Bochmann. Frequentou Cursos de Emmanuel Nunes, Wilfred Jentzsch, Gerhard Staebler, Philippe Hurel e Leo Brouwer. Desde 1988 frequentou aulas particulares de composição com Jorge Peixinho.
Em 1990 foca-se na música e pensamento de John Cage, levando a uma ligação profunda com o Budismo, a qual se manifesta hoje na sua posição budista, como membro da tradição Chan (Zen) e Budismo Humanista da escola Fo Guang Shan e na sua investigação sobre a ligação do pensamento/ conceitos e filosofias budistas na música erudita do século XX.
A sua escrita, remanescente da Escola Espectral, da construção em fractais e da inclusão de mantras, desenvolve conceitos de ciclos e policiclos.
Ana Cristina Ferreira.
Nasceu em Santarém. Concluiu o Curso Superior de Canto no Conservatório Superior de Música de Vigo e a Pós - graduação - Aptidão Pedagógica, na Universidade de Vigo. Realizou cursos de Fonética, de Foniatria, Patologias e Reabilitação da Voz, assim como cursos e master classes de Piano e Canto.
Interpretou, como solista, Ópera, Zarzuela e Oratória, e performances de Música Contemporânea, com a Orquestra Sinfonieta de Vigo, Orquestra Filarmonia de Galiza, Orquestra Sinfónica de Galiza, o “Taller Atlántico Contemporáneo” – TAC, entre outros.
Atualmente é professora de Canto no Conservatório de Música de Vila do Conde e leva a cabo a sua carreira como cantora no panorama da World Music e do Jazz, onde tem atuado em vários festivais e espetáculos.
Reserva de bilhetes através do e-mail teatromunicipal@cm-viladoconde.pt ou telefone 252 290 050 [até 4 bilhetes por pessoa] .
As reservas serão asseguradas até à hora de início da performance.