share facebook share facebook

Partilhar

Voltar

Voltar

  • Rogério Nuno Costa, The Curator's Office © José Luís Neves

  • Rogério Nuno Costa, CTP, Vila do Conde © DR

  • Rogério Nuno Costa, CTP, Vila do Conde © DR

  • Rogério Nuno Costa, CTP, Vila do Conde © DR

  • Rogério Nuno Costa, CTP, Vila do Conde © DR

  • Rogério Nuno Costa, CTP, Vila do Conde © DR

  • Rogério Nuno Costa, CTP, Vila do Conde © DR

  • Rogério Nuno Costa, CTP, Vila do Conde © DR

  • Dori Nigro © José Sérgio

  • Dori Nigro © DR

  • Jo Castro © DR

Projecto "Corporalidade, Temporalidade e Pensamento" | Escola Secundária José Régio 2024

Projectos

Escola Secundária José Régio
Outubro - Dezembro 2024
 
 
MULTIVERSIDADE: Para a escrita de uma escola-enquanto-performance
 
Partindo da prática investigativa que tem alicerçado o projeto “Multiversidade” ao longo dos últimos 10 anos, proponho uma aula experimental e experiencial que procure especular, colaborativamente, o futuro mais ou menos simples/mais ou menos condicional da “escola” através do exercício da falha enquanto resistência aos atuais modos de produção e transmissão de conhecimento. Uma anti-aula livre e errante, peripatética e desalinhada, onde possamos contar – lendo, escrevendo, conversando, deambulando, contemplando, parando… – a história futura que queremos que fique escrita no presente. Elaborando e ensaiando uma ficção pedagógica radical, construiremos em conjunto uma fábula para-artística e vivencial que faça a apologia do inconstante e do acidental, fazendo frente à convenção e desmistificando a autoridade. Ou para a edificação de uma escola “sem escola”, imaginada à luz do enunciado corporalidade-temporalidade-pensamento. Metodologicamente, a aula inspirar-se-á nas mesmas operações de especulação, desatenção, deambulação, desaceleração, suspensão e fricção que foram ativadas no laboratório "Multiversidade", que teve lugar na Escola Superior de Media Artes e Design no contexto da 20.° edição do Circular Festival (setembro 2024).
 
Rogério Nuno Costa (1978) é performer, encenador, escritor, investigador, pedagogo e curador. Vive e trabalha entre Portugal e a Finlândia, desenvolvendo trabalho para-artístico e documental de natureza híbrida e transdisciplinar. As suas peças exploram e problematizam os campos das artes performativas e da literatura nas suas interseções com a filosofia, a teoria de arte e as ciências sociais e da comunicação. Colabora com vários artistas na condição de dramaturgista e coordenador editorial.
 
www.instagram.com/rogerionunocosta
 


PerformAfro
 
PerformAfro se propõe ser um espaço de conversa em modo circular acerca do colonialismo e de sua perpetuação na realidade concreta. Nesta roda, apresentarei minha prática artística, atravessada pelo meu pertencimento e atuação no mundo enquanto sujeito negro, em ressonâncias com outras criações performativas que problematizam a ideia da identidade, da construção da raça e do lugar da subalternidade a que muitos corpos negros são colocados no mundo, como consequência do racismo estrutural e institucional.
 
Dori Nigro é criador, performer, arte/educador e investigador com passagem pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Desde 2007 dedica-se a práticas artísticas com cruzamentos disciplinares e temas ligados ao social, tais como: memória, ancestralidade, racismo, educação etc. Possui doutoramento, mestrado e especialização no campo da arte contemporânea, práticas artísticas e arte/educação; e licenciatura em pedagogia e bacharelado em comunicação social/fotografia. Vive e atua entre Portugal e Brasil, dinamizando atividades colaborativas com artistas e comunidades locais. Cuida, com Paulo Pinto, da LÁRoyé, casa/atelier de partilhas afetivas, criativas, ancestrais, desenvolvendo investigações e criações no âmbito da prática artística, arte/educação e arte/terapia. Compõe a equipe de direção da União Negra das Artes (UNA). 
 


IDENTIDADES QUEER
 
Neste encontro abordaremos a letra Q da sigla LGBTQIAP+ desde a origem da palavra Queer, ao seu uso nos estudos académicos, à pluralidade de identidades queer, passando por algumas referências de artistas, pela minha vivência queer e sua relação com a investigação artística que tenho vindo a desenvolver ao longo dos anos, em particular com o meu mais recente projeto LABIA.

Jo Castro (ide/dile, 1988, Porto). Artista queer que desenvolve os seus projetos entre a dança, a performance a voz e o som, tendo apresentado algumas das suas obras em Portugal, França, Bélgica, Alemanha e Brasil. Para além de questões como a morte, a memória e a espectralidade invadirem o seu universo pessoal e artístico, as questões de género são transversais ao seu percurso numa pesquisa de ume corpe que se des(re)constrói e opera em estados de transição. Nos últimos anos tem vindo a desenvolver alguns projetos em vídeo e cinema em colaboração com outres artistas.