|
 |
263 / 2025 |
|
|
Derek Jarman em Dungeness, abril de 1993. Canteiros de legumes recém semeados. © Howard Sooley |
Lançamentos Coreia #12 com apresentação de João dos Santos Martins e a performance El Universo no se asemeja a nada por Bruno Brandolino
9 de Março | 16:00 — Centro de Memória de Vila do Conde
10 de Março | 19:00 — Espaço Parasita, Lisboa
13 de Março | 19:00 – CAPC, Coimbra
Coreia é um jornal semestral que alimenta diálogos. A partir da dança, de quem a faz, de quem a pensa e de quem a vive, procura criar e fomentar redes de pensamentos e práticas críticas, independentes e de resiliência.
O número #12 começa nas margens do Rio Mira, por uma proposta para pormos o mundo como centro. De uma ideia de cuidado recíproco que pensamos com Sílvia das Fadas, chegamos a uma de reconciliação do selvagem a que nos leva Cosimo Terlizzi. Pensar os mistérios que partilhamos com as plantas. Pensando no que nos rodeia, com Renan Marcondes pensamos no chão, a base de quase tudo. Rafael Manhães leva-nos do chão à suspensão, pensamos fragmentação vertical, a arquitectura como simbolismo materializado. Pensamos a rua. Pensamos como mapear gestos e conhecimentos para continuar vives com o Manual de Catarina Vieira. Quando não há instruções há narrativas partilhadas, da vida ao luto, ação prática coletiva. Luto que é também contar histórias ou relembrar histórias nunca contadas, como a de Goh Choo San pelas palavras de Kang Seung Lee. Histórias de corpos que são arquivos, corpos que escrevem, corpos que intervêm em texto e se transformam entre si e de corpo para corpo. Bruno Brandolino traz-nos corpos que produzem novas e improváveis formas de existência. Pensamos sobre corpos que se contam pela primeira vez, sobre intestinos e bisturis. Digerir. Voltamos à terra, dos cogumelos e da camera lucida, antepassado de um cinema que João Pedro Soares quer ver além do objeto fílmico. Além vemos nós com Olga de Soto, numa exposição que se transforma em espaço vivo de equilíbrio entre imaterial e material. Voltamos sempre ao diálogo.
Nas páginas do seu diário, neste #12, Derek Jarman junta tudo isto. Do jardim ao corpo, a vontade de plantar uma semente. Contar a sua história. Terminamos com esperança e resiliência.
O Coreia #12 inclui contribuições de Audrey Albert & Shane Ah-Siong, Bruno Brandolino, Cosimo Terlizzi, dai ida, Dayanita Sight & Mona Ahmed, Derek Jarman & Howard Sooley, João Pedro Soares, Kang Seung Lee, Lou Vives, Olga de Soto, Rafael Manhães, Sílvia das Fadas, Teresa Ves Liberta e design gráfico de Isabel Lucena e Oriol Cabarrocas.
Contribuição Coreia #12: Audrey Albert & Shane Ah-Siong, Bruno Brandolino, Cosimo Terlizzi, dai ida, Dayanita Sight & Mona Ahmed, Derek Jarman & Howard Sooley, Edwin Nasr, João Pedro Soares, Kang Seung Lee, Lou Vives, Olga de Soto, Rafael Manhães, Sílvia das Fadas, Teresa Ves Liberta | Direcção Editorial: João dos Santos Martins | Editora Adjunta: Clara Amaral | Design gráfico: Isabel Lucena, Oriol Cabarrocas | Tradução: Ana Bigotte Vieira, Joana Frazão, Pedro Cerejo, Pedro Morais | Revisão: Pedro Cerejo, Daniel Lühmann | Co-produção: Associação Parasita, Circular Associação Cultural | Produção Executiva e Administração: Lysandra Domingues (Associação Parasita) e Sofia Reis (Circular Associação Cultural) | Apoio aos lançamentos: Centro de Memória de Vila do Conde, Linha de Fuga (Coimbra), Espaço Parasita (Lisboa) | Apoio à Distribuição: Camões — Instituto da Cooperação e da Língua | Agradecimentos: Michele Topham/Felicity Bryan Associates, Leo Lopes
El Universo no se asemeja a nada por Bruno Brandolino
Uma exploração daquilo que vive à margem da nossa estrutura ontológica e societária. Um chamamento por forças desestabilizadoras para perturbar as nossas fundações. Um corpo nu e anónimo reclama o centro deste trabalho para desdobrar todo o seu potencial numa jornada sonora escato-sexual.
Bruno Brandolino é artista uruguaio sediado em Lisboa. A sua prática foca-se no estudo da relação entre coreografia e ficção, e na ativação de arquivos iconográficos e audiovisuais, através da experimentação vocal e física. A linguagem das suas obras hibridiza formatos e expressões teatrais, coreográficas e musicais. Junto com Bibi Dória, coordena o laboratório Tudo que é divino degrada fundo embaixo da terra. Colabora como performer para artistas do Uruguai e Portugal.
Assine o Coreia e receba-o em casa.
+ info
|
|
|
|
|
|
Estrutura
Financiada por

|
|
|
|
|
|
Esta mensagem é enviada de acordo com a legislação em vigor. Está a receber esta newsletter por ser subscritor da nossa mailling list ou por iniciativa de algum outro subscritor. Se não quiser continuar a receber informações sobre as nossas actividades clique aqui. Para actualização de dados, qualquer esclarecimento sobre este serviço ou para transmitir alguma sugestão, contacte-nos através do e-mail: info@circularfestival.com.
|
|
|
|