Biografias
José Alberto Gomes (Direcção artística, Direcção, Electrónica)
Nasceu no Porto em 1983. José Alberto Gomes é um músico, artista sonoro e investigador do Porto. Licenciado em Composição, criou laços muito fortes com as novas possibilidades tecnológicas e o papel da música no teatro, cinema, instalações e electrónica na improvisação, tendo especial interesse em procurar novas formas e novos “lugares“ musicais. Doutorado em Computer Music pela Universidade Católica Portuguesa com a tese Composing with Soundscapes - Capturing and Analysing Urban Audio for a Raw Musical Interpretation, é actualmente docente na Universidade Aberta e na Escola de Artes - UCP, nas áreas da Arte Digital, Som e Música por Computador. Foi curador do projecto Digitópia Casa da Música de 2013 a 2018 e programador do projecto educativo Circuito - Braga Media Arts, cidade criativa da UNESCO, nos anos lectivos de 2018 a 2020. Mantém uma actividade próxima com a música enquanto performer, compositor, maestro e artista sonoro tendo trabalhado com instituições e agrupamentos como Remix Ensemble Casa da Música, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, FITEI, Journées Européennes du Patrimoine, Fundação de Serralves, Teatro Oficina, TEP, Sonoscopia, Walk&Talk, Hong Kong New Music Ensemble, entre outros. Apresenta-se regularmente em projectos a solo, colectivos ou em parcerias (BlacKoyote, Digitópia Collective, Srosh Ensemble, Hans-Joachim Roedelius, Gustavo Costa, Ricardo Jacinto, Henrique Portovedo, Jon Rose), nas áreas de música e sonoplastia para peças de teatro, vídeo e cinema (From Peter Handke’s Essay about the Successful Day - Teatro da Comuna; Longe - FITEI/Rivoli; Cidade Domingo - Teatro Oficina/Guimarães 2012; Prometeu - Teatro de Formas Animadas; Ínsua - Ruptura Silenciosa), como criador de instalações sonoras (A Perpetuação do tempo sob o presente - Journées Européennes du Patrimoine; Re-Interpretação Urbana - Fundação de Serralves, Substantive Derivative - Emiliano Zelada/Ingresso Pericoloso) e como compositor para electrónica e ensemble instrumental, (Remix Ensemble, Drumming, Nuno Aroso, João Dias, Henrique Portovedo, FactorE, Srosh Ensemble, Orquestra Estúdio).
www.jasg.net
João Dias (Direcção artística e Percussão)
Percussionista, licenciado e mestre pela ESMAE (Porto), na classe de Miquel Bernat, Manuel Campos e Nuno Aroso. Iniciou em 2016 o Doutoramento em Artes Musicais na variante de Prática Instrumental, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Atualmente é bolseiro de Doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Enquanto intérprete, tem dedicado grande parte do seu tempo ao Drumming Grupo de Percussão (DGP) desde 2004 (grupo fundado em 1999, e desde então tem-se afirmado como um dos mais importantes coletivos do género, vocacionado para a música contemporânea) onde tem um papel activo enquanto intérprete e mediador na colaboração com compositores na criação de novas obras para o grupo, tendo estreado dezenas de obras de compositores de várias nacionalidades. Com o DGP participou na gravação de oito CD's monográficos dedicados à obra para percussão dos compositores registados, e participou em mais três não assinados pelo grupo. Integrou a European Youth Orchestra (2006-2009) onde trabalhou com Vladimir Ashkenazy, Rainer Seeguers (Berliner Philharmoniker) e Simon Carrington (London Philharmonic Orchestra). Como solista, desenvolveu a pedido do director artístico do Festival Música Viva, Miguel Azguime, o projecto a solo “Caixa Eléctrica” em 2016, projecto inteiramente dedicado à música nacional que serve também como motor de disseminação da música portuguesa para percussão solo dentro e fora do país, como é o caso de uma das suas apresentações no Darmstadt Summer Course em Julho de 2018. Em 2018 recebe apoio do Criatório (plataforma de apoio à criação artística da Câmara do Porto) para criar o projecto a solo: DiRE-SoNo: “Discursos de (R)Evolução do Som no Espaço”, projecto direccionado para a criação de nova música que envolve em mediação um colectivo de cinco compositores com o performer. É investigador do GIMC - Grupo de Investigação em Música Contemporânea do CESEM, onde dedica particular interesse na mediação/colaboração entre compositor e intérprete na criação de nova música para percussão. É também membro do Sond'Ar-te Electric Ensemble, e colabora com Remix Ensemble, Orquestra Sinfónica da Casa da Música, Orquestra Gulbenkian entre outros. É docente na Universidade de Aveiro.
Frederic Cardoso (clarinetes)
Natural de Tarouca. É Licenciado e Mestre em Interpretação Artística pela Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, onde estudou com António Saiote e Nuno Pinto, e Mestre em Ensino de Música pela Universidade do Minho. Dedica uma parte significante do seu trabalho à Música de Câmara e à Música Contemporânea, sendo considerado pelo compositor Fernando Lapa um verdadeiro motor de um assinalável número de obras de câmara em que o seu instrumento tem parte destacada, tendo, enquanto solista ou como parte integrante de ensembles ou grupos de música de câmara, estreado cerca de 130 obras, em Portugal, Alemanha, Bélgica, Espanha e Holanda, sendo dedicatário de muitas delas. Considerado um clarinetista de grande personalidade e versatilidade pela compositora Ada Gentile, a sua discografia inclui nove discos em áreas tão diversas como a música contemporânea, erudita, improvisada, pop, e world music. Obteve vários prémios em concursos nacionais e internacionais. Colaborou com a Banda Sinfónica Portuguesa, Fundação Orquestra Estúdio, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, e Remix Ensemble Casa da Música. Ministrou cursos de aperfeiçoamento em Portugal Continental e Insular, tendo apresentado um Fórum sobre Música Portuguesa para Clarinete e Electrónica, como professor convidado, no Conservatório Real de Antuérpia (Bélgica). Actualmente encontra-se a finalizar o Doutoramento em Música – Especialidade de Interpretação na Universidade de Évora, estuda Direcção de Banda na Academia Portuguesa de Banda com o Maestro Paulo Martins, é membro efectivo da Banda Sinfónica Transmontana (clarinete baixo e clarinete contrabaixo), e é Professor de Clarinete e Orquestra de Sopros no Conservatório de Música de Paredes. É
D’Addario Reserve Player.
Emanuel Pereira (Luz)
Emanuel Pereira Nasceu no Porto em 1982. Iniciou os seus estudos no ano de 2000 na Academia Contemporânea do Espectáculo, onde tirou o Curso de Técnico de Iluminação, passando também pela Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, no Curso de Design de Iluminação e Sonoplastia. Começou o seu Trabalho Profissional na ‘Porto 2001 Capital da Cultura’, trabalhou como freelancer no Teatro Nacional São João, Teatro Carlos Alberto, Teatro do Campo Alegre e Rivoli Teatro Municipal. Assumiu a Direcção Técnica do Balleteatro em 2003, passando também como técnico residente pelo Teatro do Campo Alegre em 2004. Em 2005 entra para a Fundação Casa da Música, onde ainda hoje faz parte de Equipa Técnica, realizando inúmeros concertos de todas as vertentes musicais. Desde então tem trabalhado com vários artistas de renome nacional e internacional. Sendo um precursor e amigo do Designer David Sobral, o qual o encaminhou para o Design de Iluminação do Drumming Grupo de Percussão desde 2007. Realizou vários espectáculos de várias tonalidades, desde concertos com crianças, óperas internacionais, obras encomendadas, concertos de compositores portugueses e internacionais, percorrendo as maiores salas do país. Como Designer tem elaborado trabalhos ao nível de desenho de iluminação e operação para artistas tais como Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Orquestra de Jazz de Matosinhos, entre outros.
Clara Saleiro (Flautas)
Flautista especializada na interpretação de música contemporânea, Clara Saleiro tem especial interesse na apresentação pública de criações dos nossos dias. Membro fundador do Noviga Projekto; do projecto AUS e flautista desde 2016 do ensemble Vertixe Sonora, estreia todos os anos dezenas de obras de compositores com quem trabalha directamente e é presença regular em festivais internacionais de música. Interessa-se por projectos interdisciplinares sendo "No sopro do vento" o mais recente em que está envolvida. Este projecto junta a interpretação, criação e improvisação musical de Clara à dança contemporânea e exploração de diferentes técnicas de circo. Iniciou os estudos musicais na Academia de Música S. Pio X de Vila do Conde. O seu percurso académico segue-se por instituições como a Artave, ANSO - Metropolitana, Universidade de Aveiro e Royal Academy of Music, em Londres. Especializou-se em música contemporânea no estúdio particular de Stephanie Wagner (Remix Ensemble) e na Kunstuniversität Graz, na Áustria, onde realizou uma pós-graduação com o Klangforum Wien. Actualmente frequenta o curso de improvisação da Interferência.
Carina Albuquerque (Violoncelo)
Carina Albuquerque (1981) é uma violoncelista galardoada com diversos prémios: 3o prémio no Concurso de Interpretação do Estoril (2009), 1.º prémio no North London Music Festival (2004), 2.º prémio nos concursos Prémio Jovens Músicos da RDP (2004), Wolfson Foundation Award (2002), Concurso Internacional de Instrumentos de Arco Júlio Cardona – classe B (1999), Concurso Parnaso (1994). Concilia a sua actividade concertista, de onde se destacam diversos concertos a solo com orquestra e recitais de música de câmara, em salas como o Barbican Hall, Wigmore Hall (Inglaterra), Vredenburg Muzikcentrum (Holanda), Theatro Circo, Coliseu do Porto (Portugal), com a sua actividade pedagógica no Conservatório de Guimarães, onde lecciona Violoncelo. Como membro do MODS Collective, desenvolveu o projecto MODS Collective Meet Cecil Satariano, numa residência artística realizada no Spazju Kreattiv, em Valletta (Malta), que culminou em dois concertos integrados no VIVA - Valletta International Visual Arts Festival e na programação de Valletta 2018 – Capital Europeia da Cultura. Colabora com o artista multidisciplinar e investigador Álvaro Barbosa, tendo realizado várias performances da sua obra Journey to the Last Frontier, em Portugal, Eslovénia e Alemanha. Participa regularmente em gravações de discos de artistas como Carminho, Manel Cruz, Miguel Ramos, Maria do Céu Camposinhos, entre outros. É 1º violoncelo solo da Orquestra de Guimarães, colaborando também com outras orquestras e ensembles portugueses, como Orquestra Gulbenkian, Orquestra de Câmara Portuguesa, Camerata Nov’Arte e Orquestra Filarmónica Portuguesa. Foi convidada a participar nas duas edições do Festival Musical’été à Sevrey (França), em 2017 e 2019, onde integrou diversas formações de câmara. Depois de iniciar os estudos de violoncelo na Escola Profissional Artística do Vale do Ave (Artave), com o Professor Jaroslav Mikus, Carina continuou a sua formação na Holanda e mais tarde em Londres, na Guildhall School of Music and Drama, onde concluiu o Master’s Degree in Music (2005) e o Master’s in Music Performance (Música de Câmara) – Guildhall Artist (2007), na classe do Professor Stefan Popov. Em 2015 concluiu o Mestrado em Ensino de Música, na Universidade do Minho. No ano lectivo 2018/19 frequentou o XIV Curso de Formação de Animadores Musicais da Casa da Música (Porto).
João Mortágua (sax alto, soprano, tenor e Barítono)
Saxofonista, compositor e improvisador residente em Coimbra; lecciona as disciplinas de Saxofone e Combo no Curso de Jazz do Conservatório de Música da cidade. Gravou cinco álbuns em nome próprio: “Janela” (2014), “Mirrors”, “AXES” (2017), “Dentro da Janela” (2019) e "MAZAM : Land" (2020), todos através do carimbo Porta Jazz. Toca regularmente com Nuno Ferreira, André Fernandes, Carlos Bica, André Santos, Filipe Teixeira, Hugo Raro, Nelson Cascais, Paulo Santo, Bruno Pernadas, Jeffery Davis, Alexandre Coelho, Miguel Calhaz, Gonçalo Moreira e Bernardo Moreira, entre outros. Co-lidera os duos Kintsugi (com Luís Figueiredo, cujo disco foi recentemente lançado) e STAU (com Diogo Alexandre), o trio Quang Ny Lys (com Mané Fernandes e Rita Maria), e o Ensemble Mondego (com Ricardo Formoso). Está a preparar os álbuns de estreia do seu Math Trio (com Diogo Dinis e Pedro Vasconcelos) e do seu projecto a solo - HOLI. Fez os seus estudos no Conservatório de Música de Aveiro e frequentou workshops de jazz em Siena, Begues e Guimarães; licenciou-se na Esmae (Porto) em 2009. Em 2017 foi considerado Músico do Ano nos prémios RTP/Festa do Jazz. O seu álbum "Dentro da Janela" foi eleito Disco do Ano pela jazz.pt e pela JazzLogical, arrecadando ainda o galardão de Melhor Álbum Jazz nos Prémios Play da Música Portuguesa. Nos últimos anos têm mantido uma intensa actividade de gravações e concertos, maioritariamente em Portugal e Espanha; ainda em 2019 actuou nos festivais de jazz de Münster, Südtirol, Belgrado e Angra do Heroísmo com o seu sexteto AXES, que editará em breve o seu segundo álbum, "Hexagon".
Miguel Moreira (guitarras)
Miguel Moreira é um dos músicos mais requisitados da comunidade musical do Porto, integrando projectos de José Pedro Coelho, Mário Santos, Remix Ensemble, Drumming GP, Paulo Gomes, Mandrágora, Gileno Santana, Sérgio Carolino, Pedro Barreiros, João Mortágua e António Augusto Aguiar. Câmbio (Carimbo Porta-Jazz), o seu primeiro disco como líder, inclui um repertório de originais que estreou na Casa da Música no âmbito do ciclo Novos Valores do Jazz. Este projecto tem sido acolhido por alguns dos melhores festivais e salas do país. Iniciou os estudos de guitarra na Escola de Jazz do Porto. Em 2002, concluiu o curso de Percussão Clássica na Escola Profissional de Música de Música de Espinho sob a orientação de Miquel Bernat. Participou como músico convidado nos Drumming e em vários projectos musicais com o percussionista Andres “Pancho” Tarabbia. Estudou na ESMAE com Nuno Ferreira e Afonso Pais. Fez parte do grupo representante da ESMAE na 5.ª, 6.ª e 7.ª Festa do Jazz do S. Luiz, tendo a formação sido galardoada com o 1.º prémio. Leccionou entre 2010 e 2012 no Curso Profissional de Jazz do Conservatório de Música da Jobra. Faz parte do corpo docente da Escola de Jazz do Porto.
Ana Madalena Ribeiro (Violino)
Ana Madalena Ribeiro é uma das mais destacadas jovens violinistas portuguesas. Iniciou os seus estudos musicais com Paulo Matos, Macau Filipe e Sergey Arutyunyan e recebeu masterclasses de prestigiados professores: Anatoli Shwarzburg, Richard Gwilt, Daniel Rowland, Gerardo Ribeiro, Igor Lara, Ulla Maija Hallantie, Roberto Muttoni e Felix Andrievsky; e em música de câmara, António Saiote, Devy Erlih e Tatjana Masurenko. Terminou a Licenciatura na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto na classe de violino da Prof.ª Zofia Wóycicka e na classe de Música de Câmara do Prof. Ryszard Wóycicki com classificação máxima, onde frequentou também o Mestrado em Performance. É detentora de importantes prémios nacionais, destacando-se o 2.º Prémio na 24.ª edição do "Prémio Jovens Músicos - RDP" (Música de Câmara – Nível Superior), 1.º Prémio no "Paços’ Premium", "Prémio Helena Sá e Costa 2013" e o 1.º Prémio na 28ª edição do "Prémio Jovens Músicos – RDP” (Violino - Nível Superior). Apresenta-se regularmente a solo e com agrupamentos de Música de Câmara. Foi solista com a Orquestra Gulbenkian e com a Orquestra Sinfonieta da ESMAE. Em Maio de 2014 fez a estreia nacional do Concerto para Violino e Orquestra “Antiparathesis” de Dimitri Andrikopoulos. Actualmente é chefe de naipe dos segundos violinos da Orquestra Sinfónica do Porto - Casa da Música.
Daniel Santos (Som)
Daniel Santos é técnico de som na Fundação Casa da Música desde 2012 e produtor musical e engenheiro de gravação freelancer desde 2008. Os seus estudos musicais tiveram início na Academia de Música de Sandim com o Professor Francisco Claro na classe de guitarra e culminaram na Licenciatura Bietápica de Produção e Tecnologias da Música em 2007 na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. Depois de alguns anos em regime freelancer, onde prestou serviços de gravação, mistura e sonorização, é convidado a integrar a equipa da Casa da Música, com a qual colabora desde 2008 enquanto técnico de som. Teve oportunidade enquanto funcionário da Casa da Música de aplicar os seus conhecimentos nas áreas de sonorização de concertos, assim como de gravação de vários “ensembles” e assistência musical a gravações. Enquanto profissional em regime de freelancer foi responsável por várias edições discográficas nas áreas da música erudita e tradicional como o agrupamento Capela Duriensis (Naxos 2013, 2014 e 2016) e Cardo Roxo (Edição autor 2014, 2015, 2017 e 2019), entre outros.
Nuno Hespanhol (Programação)
Nascido no Porto em 1990. Estudou guitarra sob a orientação de Paulo Peres no Conservatório de Música do Porto, tendo participado durante este período em diversas masterclasses e concursos. Concluiu também os estudos de Composição, Acústica, Teoria Musical e Práticas de Teclado na mesma instituição. Em 2013, obteve o grau de mestre em Engenharia Informática e Computação da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, tendo desenvolvido a tese de mestrado na área de Music Information Retrieval no grupo de investigação SMC do INESC-Porto. Em 2014, concluiu o Mestrado em Sound and Music Computing da Universitat Pompeu Fabra de Barcelona, onde realizou a tese na mesma área. Como artista, até 2014, apresentou-se regularmente em formação de guitarra clássica a solo, ensemble, quarteto e trio. Colabora com a Digitópia da Casa da Música do Porto desde 2014, sendo o principal responsável pela área da programação. Trabalha como freelancer na área de desenvolvimento web e mobile, principalmente em projectos ligados à educação, performance e tecnologia musical.
Luis Arandas (Artista New Media)
Investigador e tecnólogo baseado em Londres.
É actulamente investigador visitante no Creative Computing Institute, University of the Arts London, onde pesquisa inteligência artificial criativa.
Bolseira de doutoramento na Universidade do Porto/Centro de investigação INESC-TEC e simultaneamente integrado na Universidade de Aveiro através do projeto financiado Xperimus.
Teve a oportunidade de mostrar o seu trabalho em locais como Fabbrica del Vapore, Dokkhuset Scene, gnration, Teatro Municipal do Porto, Orbits Festival e Semibreve Festival. Colaborando com entidades como Braga Media Arts, Criatech e Openfield Creativelab através de eventos como eNTERFACE, ICLI, ICCC, SIIDS, WAC, xCoAx e a Artificial Creativity Conference. É Mestre em Música Interativa e Design de Som pela Universidade do Porto e Licenciado em Som e Imagem pela Universidade Católica Portuguesa.
Compartilha uma paixão por temas como práticas artísticas contemporâneas, inteligência e simulações comportamentais, computação de alto desempenho e filosofia da mente.
www.luisarandas.com
Mário Costa (Bateria e Percussão)
Natural de Viana do Castelo, Mário Costa é uma das principais referências do jazz contemporâneo e da bateria em particular, tendo frequentado o curso profissional de música em Trompete e Percussão na EPMVC, e licenciado em Jazz pela ESMAE, sob orientação do professor Michael Lauren. Apresenta um percurso musical ao longo dos anos com mais de 400 concertos realizados enquanto baterista de artistas como António Zambujo, Miguel Araújo e Ana Moura - com quem tem actuado em algumas das mais prestigiadas salas do mundo. Em simultâneo tem integrado ininterruptamente diversas formações de jazz nacionais, como o Ensemble Super Moderne, Gileno Santana Metamorphosis e Hugo Carvalhais Nebulosa. Com as gravações dos álbuns do contrabaixista Hugo Carvalhais, “NEBULOSA” (CleanFeed 2010) e “PARTICULA” (CleanFeed 2012), introduz-se à crítica nacional e internacional, tendo a oportunidade de colaborar e tocar com os Saxofonistas Tim Berne, Emile Parisien e Liudas Mockunas, e o violinista Dominique Pifarély. Em 2015 é convidado a integrar o novo projecto da revelação do jazz europeu: Emile Parisien, ao lado dos lendários Michel Portal e Joachim Kuhn, estreando esta formação no aclamado festival: Jazz in Marciac 2015. Em 2016 este projeto lança o seu primeiro disco “Sfumato” (ACT), premiado e aclamado pela critica internacional; e tem-se apresentado desde então nos mais prestigiados festivais de jazz e salas da Europa, reunindo alguns dos mais conceituados músicos do panorama internacional, tais como: Wynton Marsalis, Bruno Chevillon, Manu Codjia, Vincent Peirani, Michael Wollny, Theo Ceccaldi, Roberto Negro, Simon Tailleu, Pierre Perchaud, entre outros. Sfumato recebeu o título de "Álbum Sensation” – Disco do Ano em 2017 nos aclamados prémios da música francesa “Victoires du Jazz”. Em 2018 esta formação lança o seu segundo disco CD + DVD “Sfumato Live in Marciac” (ACT 2018), que imortaliza o nome do baterista português (Costa) ao lado de grandes figuras do jazz mundial, como Wynton Marsalis, Joachim Kuhn e Michel Portal.
Em 2018, Costa lança Oxy Patina, o seu álbum de estreia em nome próprio e como compositor pela editora CleanFeed, álbum que recebeu nota máxima pela revista Jazz.pt e lhe atribuiu os títulos de “melhor disco do ano” e “músico de jazz nacional do ano”. Neste álbum, gravado em trio, contou com duas figuras incontornáveis do jazz europeu: ao piano, Benoît Delbecq, e à guitarra, Marc Ducret. Em 2020 é convidado a juntar-se ao quarteto do saxofonista inglês Andy Sheppard que conta com a presença do guitarrista norueguês Eivind Aarse, e do contrabaixista francês Michel Benita.
Nasceu no Porto em 1983. José Alberto Gomes é um músico, artista sonoro e investigador do Porto. Licenciado em Composição, criou laços muito fortes com as novas possibilidades tecnológicas e o papel da música no teatro, cinema, instalações e electrónica na improvisação, tendo especial interesse em procurar novas formas e novos “lugares“ musicais. Doutorado em Computer Music pela Universidade Católica Portuguesa com a tese Composing with Soundscapes - Capturing and Analysing Urban Audio for a Raw Musical Interpretation, é actualmente docente na Universidade Aberta e na Escola de Artes - UCP, nas áreas da Arte Digital, Som e Música por Computador. Foi curador do projecto Digitópia Casa da Música de 2013 a 2018 e programador do projecto educativo Circuito - Braga Media Arts, cidade criativa da UNESCO, nos anos lectivos de 2018 a 2020. Mantém uma actividade próxima com a música enquanto performer, compositor, maestro e artista sonoro tendo trabalhado com instituições e agrupamentos como Remix Ensemble Casa da Música, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, FITEI, Journées Européennes du Patrimoine, Fundação de Serralves, Teatro Oficina, TEP, Sonoscopia, Walk&Talk, Hong Kong New Music Ensemble, entre outros. Apresenta-se regularmente em projectos a solo, colectivos ou em parcerias (BlacKoyote, Digitópia Collective, Srosh Ensemble, Hans-Joachim Roedelius, Gustavo Costa, Ricardo Jacinto, Henrique Portovedo, Jon Rose), nas áreas de música e sonoplastia para peças de teatro, vídeo e cinema (From Peter Handke’s Essay about the Successful Day - Teatro da Comuna; Longe - FITEI/Rivoli; Cidade Domingo - Teatro Oficina/Guimarães 2012; Prometeu - Teatro de Formas Animadas; Ínsua - Ruptura Silenciosa), como criador de instalações sonoras (A Perpetuação do tempo sob o presente - Journées Européennes du Patrimoine; Re-Interpretação Urbana - Fundação de Serralves, Substantive Derivative - Emiliano Zelada/Ingresso Pericoloso) e como compositor para electrónica e ensemble instrumental, (Remix Ensemble, Drumming, Nuno Aroso, João Dias, Henrique Portovedo, FactorE, Srosh Ensemble, Orquestra Estúdio).
www.jasg.net
João Dias (Direcção artística e Percussão)
Percussionista, licenciado e mestre pela ESMAE (Porto), na classe de Miquel Bernat, Manuel Campos e Nuno Aroso. Iniciou em 2016 o Doutoramento em Artes Musicais na variante de Prática Instrumental, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Atualmente é bolseiro de Doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Enquanto intérprete, tem dedicado grande parte do seu tempo ao Drumming Grupo de Percussão (DGP) desde 2004 (grupo fundado em 1999, e desde então tem-se afirmado como um dos mais importantes coletivos do género, vocacionado para a música contemporânea) onde tem um papel activo enquanto intérprete e mediador na colaboração com compositores na criação de novas obras para o grupo, tendo estreado dezenas de obras de compositores de várias nacionalidades. Com o DGP participou na gravação de oito CD's monográficos dedicados à obra para percussão dos compositores registados, e participou em mais três não assinados pelo grupo. Integrou a European Youth Orchestra (2006-2009) onde trabalhou com Vladimir Ashkenazy, Rainer Seeguers (Berliner Philharmoniker) e Simon Carrington (London Philharmonic Orchestra). Como solista, desenvolveu a pedido do director artístico do Festival Música Viva, Miguel Azguime, o projecto a solo “Caixa Eléctrica” em 2016, projecto inteiramente dedicado à música nacional que serve também como motor de disseminação da música portuguesa para percussão solo dentro e fora do país, como é o caso de uma das suas apresentações no Darmstadt Summer Course em Julho de 2018. Em 2018 recebe apoio do Criatório (plataforma de apoio à criação artística da Câmara do Porto) para criar o projecto a solo: DiRE-SoNo: “Discursos de (R)Evolução do Som no Espaço”, projecto direccionado para a criação de nova música que envolve em mediação um colectivo de cinco compositores com o performer. É investigador do GIMC - Grupo de Investigação em Música Contemporânea do CESEM, onde dedica particular interesse na mediação/colaboração entre compositor e intérprete na criação de nova música para percussão. É também membro do Sond'Ar-te Electric Ensemble, e colabora com Remix Ensemble, Orquestra Sinfónica da Casa da Música, Orquestra Gulbenkian entre outros. É docente na Universidade de Aveiro.
Frederic Cardoso (clarinetes)
Natural de Tarouca. É Licenciado e Mestre em Interpretação Artística pela Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, onde estudou com António Saiote e Nuno Pinto, e Mestre em Ensino de Música pela Universidade do Minho. Dedica uma parte significante do seu trabalho à Música de Câmara e à Música Contemporânea, sendo considerado pelo compositor Fernando Lapa um verdadeiro motor de um assinalável número de obras de câmara em que o seu instrumento tem parte destacada, tendo, enquanto solista ou como parte integrante de ensembles ou grupos de música de câmara, estreado cerca de 130 obras, em Portugal, Alemanha, Bélgica, Espanha e Holanda, sendo dedicatário de muitas delas. Considerado um clarinetista de grande personalidade e versatilidade pela compositora Ada Gentile, a sua discografia inclui nove discos em áreas tão diversas como a música contemporânea, erudita, improvisada, pop, e world music. Obteve vários prémios em concursos nacionais e internacionais. Colaborou com a Banda Sinfónica Portuguesa, Fundação Orquestra Estúdio, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, e Remix Ensemble Casa da Música. Ministrou cursos de aperfeiçoamento em Portugal Continental e Insular, tendo apresentado um Fórum sobre Música Portuguesa para Clarinete e Electrónica, como professor convidado, no Conservatório Real de Antuérpia (Bélgica). Actualmente encontra-se a finalizar o Doutoramento em Música – Especialidade de Interpretação na Universidade de Évora, estuda Direcção de Banda na Academia Portuguesa de Banda com o Maestro Paulo Martins, é membro efectivo da Banda Sinfónica Transmontana (clarinete baixo e clarinete contrabaixo), e é Professor de Clarinete e Orquestra de Sopros no Conservatório de Música de Paredes. É
D’Addario Reserve Player.
Emanuel Pereira (Luz)
Emanuel Pereira Nasceu no Porto em 1982. Iniciou os seus estudos no ano de 2000 na Academia Contemporânea do Espectáculo, onde tirou o Curso de Técnico de Iluminação, passando também pela Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, no Curso de Design de Iluminação e Sonoplastia. Começou o seu Trabalho Profissional na ‘Porto 2001 Capital da Cultura’, trabalhou como freelancer no Teatro Nacional São João, Teatro Carlos Alberto, Teatro do Campo Alegre e Rivoli Teatro Municipal. Assumiu a Direcção Técnica do Balleteatro em 2003, passando também como técnico residente pelo Teatro do Campo Alegre em 2004. Em 2005 entra para a Fundação Casa da Música, onde ainda hoje faz parte de Equipa Técnica, realizando inúmeros concertos de todas as vertentes musicais. Desde então tem trabalhado com vários artistas de renome nacional e internacional. Sendo um precursor e amigo do Designer David Sobral, o qual o encaminhou para o Design de Iluminação do Drumming Grupo de Percussão desde 2007. Realizou vários espectáculos de várias tonalidades, desde concertos com crianças, óperas internacionais, obras encomendadas, concertos de compositores portugueses e internacionais, percorrendo as maiores salas do país. Como Designer tem elaborado trabalhos ao nível de desenho de iluminação e operação para artistas tais como Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Orquestra de Jazz de Matosinhos, entre outros.
Clara Saleiro (Flautas)
Flautista especializada na interpretação de música contemporânea, Clara Saleiro tem especial interesse na apresentação pública de criações dos nossos dias. Membro fundador do Noviga Projekto; do projecto AUS e flautista desde 2016 do ensemble Vertixe Sonora, estreia todos os anos dezenas de obras de compositores com quem trabalha directamente e é presença regular em festivais internacionais de música. Interessa-se por projectos interdisciplinares sendo "No sopro do vento" o mais recente em que está envolvida. Este projecto junta a interpretação, criação e improvisação musical de Clara à dança contemporânea e exploração de diferentes técnicas de circo. Iniciou os estudos musicais na Academia de Música S. Pio X de Vila do Conde. O seu percurso académico segue-se por instituições como a Artave, ANSO - Metropolitana, Universidade de Aveiro e Royal Academy of Music, em Londres. Especializou-se em música contemporânea no estúdio particular de Stephanie Wagner (Remix Ensemble) e na Kunstuniversität Graz, na Áustria, onde realizou uma pós-graduação com o Klangforum Wien. Actualmente frequenta o curso de improvisação da Interferência.
Carina Albuquerque (Violoncelo)
Carina Albuquerque (1981) é uma violoncelista galardoada com diversos prémios: 3o prémio no Concurso de Interpretação do Estoril (2009), 1.º prémio no North London Music Festival (2004), 2.º prémio nos concursos Prémio Jovens Músicos da RDP (2004), Wolfson Foundation Award (2002), Concurso Internacional de Instrumentos de Arco Júlio Cardona – classe B (1999), Concurso Parnaso (1994). Concilia a sua actividade concertista, de onde se destacam diversos concertos a solo com orquestra e recitais de música de câmara, em salas como o Barbican Hall, Wigmore Hall (Inglaterra), Vredenburg Muzikcentrum (Holanda), Theatro Circo, Coliseu do Porto (Portugal), com a sua actividade pedagógica no Conservatório de Guimarães, onde lecciona Violoncelo. Como membro do MODS Collective, desenvolveu o projecto MODS Collective Meet Cecil Satariano, numa residência artística realizada no Spazju Kreattiv, em Valletta (Malta), que culminou em dois concertos integrados no VIVA - Valletta International Visual Arts Festival e na programação de Valletta 2018 – Capital Europeia da Cultura. Colabora com o artista multidisciplinar e investigador Álvaro Barbosa, tendo realizado várias performances da sua obra Journey to the Last Frontier, em Portugal, Eslovénia e Alemanha. Participa regularmente em gravações de discos de artistas como Carminho, Manel Cruz, Miguel Ramos, Maria do Céu Camposinhos, entre outros. É 1º violoncelo solo da Orquestra de Guimarães, colaborando também com outras orquestras e ensembles portugueses, como Orquestra Gulbenkian, Orquestra de Câmara Portuguesa, Camerata Nov’Arte e Orquestra Filarmónica Portuguesa. Foi convidada a participar nas duas edições do Festival Musical’été à Sevrey (França), em 2017 e 2019, onde integrou diversas formações de câmara. Depois de iniciar os estudos de violoncelo na Escola Profissional Artística do Vale do Ave (Artave), com o Professor Jaroslav Mikus, Carina continuou a sua formação na Holanda e mais tarde em Londres, na Guildhall School of Music and Drama, onde concluiu o Master’s Degree in Music (2005) e o Master’s in Music Performance (Música de Câmara) – Guildhall Artist (2007), na classe do Professor Stefan Popov. Em 2015 concluiu o Mestrado em Ensino de Música, na Universidade do Minho. No ano lectivo 2018/19 frequentou o XIV Curso de Formação de Animadores Musicais da Casa da Música (Porto).
João Mortágua (sax alto, soprano, tenor e Barítono)
Saxofonista, compositor e improvisador residente em Coimbra; lecciona as disciplinas de Saxofone e Combo no Curso de Jazz do Conservatório de Música da cidade. Gravou cinco álbuns em nome próprio: “Janela” (2014), “Mirrors”, “AXES” (2017), “Dentro da Janela” (2019) e "MAZAM : Land" (2020), todos através do carimbo Porta Jazz. Toca regularmente com Nuno Ferreira, André Fernandes, Carlos Bica, André Santos, Filipe Teixeira, Hugo Raro, Nelson Cascais, Paulo Santo, Bruno Pernadas, Jeffery Davis, Alexandre Coelho, Miguel Calhaz, Gonçalo Moreira e Bernardo Moreira, entre outros. Co-lidera os duos Kintsugi (com Luís Figueiredo, cujo disco foi recentemente lançado) e STAU (com Diogo Alexandre), o trio Quang Ny Lys (com Mané Fernandes e Rita Maria), e o Ensemble Mondego (com Ricardo Formoso). Está a preparar os álbuns de estreia do seu Math Trio (com Diogo Dinis e Pedro Vasconcelos) e do seu projecto a solo - HOLI. Fez os seus estudos no Conservatório de Música de Aveiro e frequentou workshops de jazz em Siena, Begues e Guimarães; licenciou-se na Esmae (Porto) em 2009. Em 2017 foi considerado Músico do Ano nos prémios RTP/Festa do Jazz. O seu álbum "Dentro da Janela" foi eleito Disco do Ano pela jazz.pt e pela JazzLogical, arrecadando ainda o galardão de Melhor Álbum Jazz nos Prémios Play da Música Portuguesa. Nos últimos anos têm mantido uma intensa actividade de gravações e concertos, maioritariamente em Portugal e Espanha; ainda em 2019 actuou nos festivais de jazz de Münster, Südtirol, Belgrado e Angra do Heroísmo com o seu sexteto AXES, que editará em breve o seu segundo álbum, "Hexagon".
Miguel Moreira (guitarras)
Miguel Moreira é um dos músicos mais requisitados da comunidade musical do Porto, integrando projectos de José Pedro Coelho, Mário Santos, Remix Ensemble, Drumming GP, Paulo Gomes, Mandrágora, Gileno Santana, Sérgio Carolino, Pedro Barreiros, João Mortágua e António Augusto Aguiar. Câmbio (Carimbo Porta-Jazz), o seu primeiro disco como líder, inclui um repertório de originais que estreou na Casa da Música no âmbito do ciclo Novos Valores do Jazz. Este projecto tem sido acolhido por alguns dos melhores festivais e salas do país. Iniciou os estudos de guitarra na Escola de Jazz do Porto. Em 2002, concluiu o curso de Percussão Clássica na Escola Profissional de Música de Música de Espinho sob a orientação de Miquel Bernat. Participou como músico convidado nos Drumming e em vários projectos musicais com o percussionista Andres “Pancho” Tarabbia. Estudou na ESMAE com Nuno Ferreira e Afonso Pais. Fez parte do grupo representante da ESMAE na 5.ª, 6.ª e 7.ª Festa do Jazz do S. Luiz, tendo a formação sido galardoada com o 1.º prémio. Leccionou entre 2010 e 2012 no Curso Profissional de Jazz do Conservatório de Música da Jobra. Faz parte do corpo docente da Escola de Jazz do Porto.
Ana Madalena Ribeiro (Violino)
Ana Madalena Ribeiro é uma das mais destacadas jovens violinistas portuguesas. Iniciou os seus estudos musicais com Paulo Matos, Macau Filipe e Sergey Arutyunyan e recebeu masterclasses de prestigiados professores: Anatoli Shwarzburg, Richard Gwilt, Daniel Rowland, Gerardo Ribeiro, Igor Lara, Ulla Maija Hallantie, Roberto Muttoni e Felix Andrievsky; e em música de câmara, António Saiote, Devy Erlih e Tatjana Masurenko. Terminou a Licenciatura na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto na classe de violino da Prof.ª Zofia Wóycicka e na classe de Música de Câmara do Prof. Ryszard Wóycicki com classificação máxima, onde frequentou também o Mestrado em Performance. É detentora de importantes prémios nacionais, destacando-se o 2.º Prémio na 24.ª edição do "Prémio Jovens Músicos - RDP" (Música de Câmara – Nível Superior), 1.º Prémio no "Paços’ Premium", "Prémio Helena Sá e Costa 2013" e o 1.º Prémio na 28ª edição do "Prémio Jovens Músicos – RDP” (Violino - Nível Superior). Apresenta-se regularmente a solo e com agrupamentos de Música de Câmara. Foi solista com a Orquestra Gulbenkian e com a Orquestra Sinfonieta da ESMAE. Em Maio de 2014 fez a estreia nacional do Concerto para Violino e Orquestra “Antiparathesis” de Dimitri Andrikopoulos. Actualmente é chefe de naipe dos segundos violinos da Orquestra Sinfónica do Porto - Casa da Música.
Daniel Santos (Som)
Daniel Santos é técnico de som na Fundação Casa da Música desde 2012 e produtor musical e engenheiro de gravação freelancer desde 2008. Os seus estudos musicais tiveram início na Academia de Música de Sandim com o Professor Francisco Claro na classe de guitarra e culminaram na Licenciatura Bietápica de Produção e Tecnologias da Música em 2007 na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. Depois de alguns anos em regime freelancer, onde prestou serviços de gravação, mistura e sonorização, é convidado a integrar a equipa da Casa da Música, com a qual colabora desde 2008 enquanto técnico de som. Teve oportunidade enquanto funcionário da Casa da Música de aplicar os seus conhecimentos nas áreas de sonorização de concertos, assim como de gravação de vários “ensembles” e assistência musical a gravações. Enquanto profissional em regime de freelancer foi responsável por várias edições discográficas nas áreas da música erudita e tradicional como o agrupamento Capela Duriensis (Naxos 2013, 2014 e 2016) e Cardo Roxo (Edição autor 2014, 2015, 2017 e 2019), entre outros.
Nuno Hespanhol (Programação)
Nascido no Porto em 1990. Estudou guitarra sob a orientação de Paulo Peres no Conservatório de Música do Porto, tendo participado durante este período em diversas masterclasses e concursos. Concluiu também os estudos de Composição, Acústica, Teoria Musical e Práticas de Teclado na mesma instituição. Em 2013, obteve o grau de mestre em Engenharia Informática e Computação da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, tendo desenvolvido a tese de mestrado na área de Music Information Retrieval no grupo de investigação SMC do INESC-Porto. Em 2014, concluiu o Mestrado em Sound and Music Computing da Universitat Pompeu Fabra de Barcelona, onde realizou a tese na mesma área. Como artista, até 2014, apresentou-se regularmente em formação de guitarra clássica a solo, ensemble, quarteto e trio. Colabora com a Digitópia da Casa da Música do Porto desde 2014, sendo o principal responsável pela área da programação. Trabalha como freelancer na área de desenvolvimento web e mobile, principalmente em projectos ligados à educação, performance e tecnologia musical.
Luis Arandas (Artista New Media)
Investigador e tecnólogo baseado em Londres.
É actulamente investigador visitante no Creative Computing Institute, University of the Arts London, onde pesquisa inteligência artificial criativa.
Bolseira de doutoramento na Universidade do Porto/Centro de investigação INESC-TEC e simultaneamente integrado na Universidade de Aveiro através do projeto financiado Xperimus.
Teve a oportunidade de mostrar o seu trabalho em locais como Fabbrica del Vapore, Dokkhuset Scene, gnration, Teatro Municipal do Porto, Orbits Festival e Semibreve Festival. Colaborando com entidades como Braga Media Arts, Criatech e Openfield Creativelab através de eventos como eNTERFACE, ICLI, ICCC, SIIDS, WAC, xCoAx e a Artificial Creativity Conference. É Mestre em Música Interativa e Design de Som pela Universidade do Porto e Licenciado em Som e Imagem pela Universidade Católica Portuguesa.
Compartilha uma paixão por temas como práticas artísticas contemporâneas, inteligência e simulações comportamentais, computação de alto desempenho e filosofia da mente.
www.luisarandas.com
Mário Costa (Bateria e Percussão)
Natural de Viana do Castelo, Mário Costa é uma das principais referências do jazz contemporâneo e da bateria em particular, tendo frequentado o curso profissional de música em Trompete e Percussão na EPMVC, e licenciado em Jazz pela ESMAE, sob orientação do professor Michael Lauren. Apresenta um percurso musical ao longo dos anos com mais de 400 concertos realizados enquanto baterista de artistas como António Zambujo, Miguel Araújo e Ana Moura - com quem tem actuado em algumas das mais prestigiadas salas do mundo. Em simultâneo tem integrado ininterruptamente diversas formações de jazz nacionais, como o Ensemble Super Moderne, Gileno Santana Metamorphosis e Hugo Carvalhais Nebulosa. Com as gravações dos álbuns do contrabaixista Hugo Carvalhais, “NEBULOSA” (CleanFeed 2010) e “PARTICULA” (CleanFeed 2012), introduz-se à crítica nacional e internacional, tendo a oportunidade de colaborar e tocar com os Saxofonistas Tim Berne, Emile Parisien e Liudas Mockunas, e o violinista Dominique Pifarély. Em 2015 é convidado a integrar o novo projecto da revelação do jazz europeu: Emile Parisien, ao lado dos lendários Michel Portal e Joachim Kuhn, estreando esta formação no aclamado festival: Jazz in Marciac 2015. Em 2016 este projeto lança o seu primeiro disco “Sfumato” (ACT), premiado e aclamado pela critica internacional; e tem-se apresentado desde então nos mais prestigiados festivais de jazz e salas da Europa, reunindo alguns dos mais conceituados músicos do panorama internacional, tais como: Wynton Marsalis, Bruno Chevillon, Manu Codjia, Vincent Peirani, Michael Wollny, Theo Ceccaldi, Roberto Negro, Simon Tailleu, Pierre Perchaud, entre outros. Sfumato recebeu o título de "Álbum Sensation” – Disco do Ano em 2017 nos aclamados prémios da música francesa “Victoires du Jazz”. Em 2018 esta formação lança o seu segundo disco CD + DVD “Sfumato Live in Marciac” (ACT 2018), que imortaliza o nome do baterista português (Costa) ao lado de grandes figuras do jazz mundial, como Wynton Marsalis, Joachim Kuhn e Michel Portal.
Em 2018, Costa lança Oxy Patina, o seu álbum de estreia em nome próprio e como compositor pela editora CleanFeed, álbum que recebeu nota máxima pela revista Jazz.pt e lhe atribuiu os títulos de “melhor disco do ano” e “músico de jazz nacional do ano”. Neste álbum, gravado em trio, contou com duas figuras incontornáveis do jazz europeu: ao piano, Benoît Delbecq, e à guitarra, Marc Ducret. Em 2020 é convidado a juntar-se ao quarteto do saxofonista inglês Andy Sheppard que conta com a presença do guitarrista norueguês Eivind Aarse, e do contrabaixista francês Michel Benita.