FANFARE 2025
Priscila Fernandes
Exposição
Solar Galeria de Arte Cinemática20 Set (Sáb) | 17:00 Inauguração | 18:00 Conversa Performativa
[20 Set a 8 Nov | Seg - Sáb | 14:00 - 18:00]
Entrada livre
[20 Set a 8 Nov | Seg - Sáb | 14:00 - 18:00]
Entrada livre
FANFARE 2025 é uma interpretação contemporânea do icónico filme holandês Fanfare (Bert Haanstra, 1958) sobre uma banda filarmónica de uma aldeia que, entre conflitos internos, ensaia para um concurso. Entre o absurdo e a melancolia, o filme reflecte sobre o colapso colectivo num tempo de polarização e crise ecológica. Com a participação dos músicos de De Bergklanken, é uma co-produção do Circular Festival e Solar - Galeria de Arte Cinemática, com apoio do Batalha Centro de Cinema e Mondriaan Fonds.
PROJECTO CAVE
— Priscila Fernandes
O projecto inclui, após a inauguração, uma conversa performativa, às 18h00, na Solar.
Co-produção e parceria: Solar Galeria de Arte Cinemática, Circular Festival de Artes Performativas
O projecto inclui, após a inauguração, uma conversa performativa, às 18h00, na Solar.
Co-produção e parceria: Solar Galeria de Arte Cinemática, Circular Festival de Artes Performativas
Projeção de vídeo multicanal, 16:9, cor, som, 20’, Priscila Fernandes, 2025
Priscila Fernandes desenvolve uma prática artística que atravessa pintura, desenho, instalação, fotografia, vídeo e edição de livros. Através de uma abordagem especulativa, ficcional e humorística, o seu trabalho levanta questões concretas sobre a ideia de liberdade individual e coletiva – especialmente no contexto da precariedade, da mercantilização do tempo e da ameaça de violência que paira sobre as sociedades contemporâneas.
priscilafernandes.net
priscilafernandes.net
PROJECTO CAVE
Exposição
Raverina
Carolina Garfo

Raverina é uma fascinante viagem que mergulha nas tradições únicas da aldeia de Alsobio, no Algarve, Portugal. A história é contada através dos olhos de uma pesquisadora e artesã especializada em brinquedos, que é convidada a restaurar uma coleção de brinquedos sonoros feitos em cana.

Raverina é uma fascinante viagem que mergulha nas tradições únicas da aldeia de Alsobio, no Algarve, Portugal. A história é contada através dos olhos de uma pesquisadora e artesã especializada em brinquedos, que é convidada a restaurar uma coleção de brinquedos sonoros feitos em cana.
A pesquisa começa pela surpresa de encontrar uma aldeia que pratica danças da chuva, originada durante uma crise de seca no século XIX. A lenda da Tia Raverina, uma mulher que descobriu o dom de invocar a chuva, torna-se o epicentro das práticas da comunidade.
Ao explorar a história, vemos a influência de uma misteriosa viajante dos Estados Unidos que trouxe consigo a tradição das danças da chuva. Os habitantes de Alsobio, conhecidos como "Ravers", desenvolvem um sistema inovador de danças, tornando-se uma comunidade única e determinada a manter viva a esperança através da chuva.
Além das danças, a pesquisa explora as diferentes salas de chuva, cada uma activada para chuvas específicas, e destaca o projecto da Carolina para recuperar a "Sala da Chuva-miúda".
A narrativa culmina na visão contemporânea de Alsobio como um centro de criação artística para as danças de chuva, com as novas gerações impulsionando a inovação e a expansão das práticas. Raverina é uma celebração da resiliência, tradição e poder da comunidade para moldar seu próprio destino, trazendo não apenas chuva, mas também arte e vida a uma pequena aldeia no Algarve.
— Carolina Garfo
Carolina Garfo (n. 1993) é artista visual e vive em Paradela, Trás-os-Montes. O seu trabalho atravessa a cerâmica, a performance, o vídeo e a experimentação sonora, com um interesse contínuo por práticas tradicionais, saberes populares e objectos lúdicos, que revisita a partir de uma abordagem contemporânea e experimental.
É licenciada em Escultura pela FBAUL (2014). Concluiu a Pós-Graduação em Arte Sonora: Técnicas Experimentais (2024) e frequentou diversos programas e cursos em artes visuais e performativas: Maumaus (2016), Estrutura (2021) e FLAD (2023).
Expõe regularmente desde 2014. Entre os seus projectos mais recentes destacam-se Ornitofaunia (Museu Carlos Machado, 2023), Fossa-Abissal (Zaratan, 2024), Onde Vai o Pião Vai o Ferrão (Loulé, 2023), e Juegos Tradicionales de La Luna Rosa (Oaxaca, 2022).
O seu projecto Raverina (2023), que cruza cerâmica, som e ficções, tem-se expandido em colaborações e residências, como Dance Floor da Raverina (Oficinas do Convento, 2024, com apoio da Fundação Calouste Gulbenkian) e Brinquedos de Cana Eletrónicos (Faro, 2024, com apoio da DGARTES).
Participou em várias residências artísticas em Portugal e no estrangeiro, como Bonecreiro (Museu de Olaria, 2021), Cerâmica e Som (TREMOR, 2022), Roda Baixa (Gondar, 2022) e Sonidos de Sud-América (Oaxaca, 2022). Em Gondar co-coordenou uma residência dedicada à técnica ancestral da Soenga, culminando numa performance coletiva.
Carolina desenvolve a prática da cerâmica em articulação com o território, construindo objectos, brinquedos e dispositivos sonoros em diálogo com comunidades rurais. Para além do seu trabalho individual, está envolvida na criação de dinâmicas culturais e associativas na região onde vive.
HD (4:3) | 9.46min | loop vídeo, cor, som | 2023