Holofáutico
Daniel Moreira e Rita Castro Neves
Percurso Performativo
Estaleiros Navais, Azurara19 Set (Qui) | 20:00
20 Set (Sex) | 20:00
Acesso gratuito | Reservas: info@circularfestival.com
Duração: 60 min (aprox.) | M/12 | Recomenda-se o uso de roupa e calçado confortável e quente
20 Set (Sex) | 20:00
Acesso gratuito | Reservas: info@circularfestival.com
Duração: 60 min (aprox.) | M/12 | Recomenda-se o uso de roupa e calçado confortável e quente
- Conversa com os artistas após a performance | Com a participação de António José Carmo (no dia 19)
Holofáutico foi a primeira intervenção criada no âmbito do projeto Microcidades - , com curadoria de Joclécio Azevedo -, tendo sido apresentada uma primeira versão em julho de 2023. Esta nova versão do percurso performativo integra alterações espaciais e materiais próprias de um contexto de trabalho em permanente mutação.
Daniel Moreira e Rita Castro Neves vivem e trabalham entre o Porto e a Beira Alta. Daniel Moreira é licenciado em Arquitectura, iniciando em 2000 um percurso multidisciplinar entre a arquitectura e as artes plásticas. Rita Castro Neves, após terminar o Curso Avançado de Fotografia do Ar.Co em Lisboa e o Master in Fine Art da Slade School of Fine Art de Londres, inicia uma atividade artística regular, de docência e de curadoria.
Com percursos artísticos separados, começam a trabalhar em colaboração em 2015, iniciando um projeto longo a partir da natureza, em que refletem com o desenho, a fotografia, o som, o vídeo e a performance, sobre colaboração artística, diferentes técnicas e culturas artísticas, território, ciência, escala e percurso. O seu trabalho, influenciado pelo pensamento animista, parte muitas vezes do lugar em que se encontram. Atentos às possibilidades das matérias, encontram soluções simples, mesmo para resultados complexos e de larga escala, que são frequentemente devedoras dos saberes tradicionais e populares.
Em 2020 terminam o projeto de recuperação da Escola de Macieira, uma antiga escola primária do Plano dos Centenários na Serra de São Macário, na Beira Alta, para aí iniciarem um projeto de reflexão sobre cultura serrana, a natureza e o rural, e logo pela ecologia, a biopolítica e a preservação ambiental.
No seu estúdio no Porto desenvolvem desde 2021 o projeto de arte postal Caixa de Correio.
Microcidades constitui-se através de uma programação anual que interroga a relação do corpo com o espaço e da cidade com os seus habitantes, partindo do complexo tecido de realidades humanas e materiais que compõem o espaço urbano e das suas fricções, vulnerabilidades e especificidades. O projecto integra intervenções práticas de artistas, arquitectos, sociólogos, museólogos e outros profissionais cuja actividade de alguma forma intersecta o imaginário da cidade.
Quantas cidades existem dentro de uma cidade e de que forma estas cidades se comunicam ou convivem? Como podem ser descritas ou conhecidas? A ideia de “infraestrutura”, considerada a partir de uma abordagem mental, física e social, serve de ponto inicial para questionar a percepção do espaço e a forma como essa percepção se reflecte nas nossas identidades. Microcidades propõe uma viagem sem mapa, um exercício poético que toma como ponto de partida o concelho de Vila do Conde, percorrendo realidades visíveis e invisíveis, lugares que podem ser também repositórios de imagens das cidades e das suas formas de reconhecer o passado, na urgência de esboçar horizontes futuros.
Em 2023 os artistas convidados são Rita Castro Neves e Daniel Moreira. Com percursos artísticos independentes trabalham em colaboração desde 2015. Utilizam diferentes técnicas e materiais no seu trabalho, desenho, instalação, fotografia, vídeo e, mais recentemente, a performance. O interesse pela representação da paisagem tem sido o ponto em comum entre os dois criadores, estando na base de uma série de viagens e residências onde exploram diferentes territórios e práticas materiais na construção de objectos artísticos ou dispositivos de exposição para o seu próprio trabalho ou para trabalhos de artistas convidados nos seus projectos curatoriais.
Curadoria projecto Microcidades: Joclécio Azevedo.
Holofáutico foi a primeira intervenção criada no âmbito do projeto Microcidades - , com curadoria de Joclécio Azevedo -, tendo sido apresentada uma primeira versão em julho de 2023. Esta nova versão do percurso performativo integra alterações espaciais e materiais próprias de um contexto de trabalho em permanente mutação.
A dupla de artistas Daniel Moreira e Rita Castro Neves propõe um percurso performativo por este lugar fora de água, de barcos em terra, enquanto reflexo do que foi a sua experiência de aprendizagem sobre as histórias e as técnicas da construção naval. Impressionante espaço de confluência de imagens e pessoas, é por entre embarcações novas e antigas, em processo de construção ou reparação, que nos deixamos navegar por este importante centro aglutinador das atividades piscatórias e da memória coletiva da região.
Pérola do Mar, Virgem Santíssima, Francisco Zé, Sorriso da Vida, Mestre Fernando Lé, Astro do Mar, Avó Cacheira, Sonho de Infância, o Melhorzinho do Mundo, povoam o estaleiro em profusão de cores e signos. Micro-ações para uma micro-cidade, acompanham um percurso que se inicia com a noite, para deitar uma luz sobre o universo náutico.
Performers: Daniel Moreira e Rita Castro Neves | Guia: Joclécio Azevedo | Sala do Risco: António José Carmo e João Praça / Curso de Carpintaria Naval CDAN | Voz de Comando: José Cerqueira / Sicnave Lda | Grua-Avião: Paulo Rodrigues / Sicnave Lda | Hangar: Bárbara Carmo, Gonçalo Barreto e Susana Barreto / Samuel & Filhos Lda | Apoio: Docapesca
Ensaio para a publicação: António Guerreiro
Agradecimentos: Barreto & Filhos Lda, Sicnave Lda, Samuel & Filhos Lda, União Construtora Naval, estudantes do Curso de Carpintaria Naval CDAN, Albino Santos, António José Carmo, Bárbara Carmo, Francisco Moreira, Liliana Pereira, Mário Fontes, Mário Rodrigues (pai), Mário Rodrigues (filho), Paulo Agra, Paulo Rodrigues, Víctor Martins
Com percursos artísticos separados, começam a trabalhar em colaboração em 2015, iniciando um projeto longo a partir da natureza, em que refletem com o desenho, a fotografia, o som, o vídeo e a performance, sobre colaboração artística, diferentes técnicas e culturas artísticas, território, ciência, escala e percurso. O seu trabalho, influenciado pelo pensamento animista, parte muitas vezes do lugar em que se encontram. Atentos às possibilidades das matérias, encontram soluções simples, mesmo para resultados complexos e de larga escala, que são frequentemente devedoras dos saberes tradicionais e populares.
Em 2020 terminam o projeto de recuperação da Escola de Macieira, uma antiga escola primária do Plano dos Centenários na Serra de São Macário, na Beira Alta, para aí iniciarem um projeto de reflexão sobre cultura serrana, a natureza e o rural, e logo pela ecologia, a biopolítica e a preservação ambiental.
No seu estúdio no Porto desenvolvem desde 2021 o projeto de arte postal Caixa de Correio.
Microcidades constitui-se através de uma programação anual que interroga a relação do corpo com o espaço e da cidade com os seus habitantes, partindo do complexo tecido de realidades humanas e materiais que compõem o espaço urbano e das suas fricções, vulnerabilidades e especificidades. O projecto integra intervenções práticas de artistas, arquitectos, sociólogos, museólogos e outros profissionais cuja actividade de alguma forma intersecta o imaginário da cidade.
Quantas cidades existem dentro de uma cidade e de que forma estas cidades se comunicam ou convivem? Como podem ser descritas ou conhecidas? A ideia de “infraestrutura”, considerada a partir de uma abordagem mental, física e social, serve de ponto inicial para questionar a percepção do espaço e a forma como essa percepção se reflecte nas nossas identidades. Microcidades propõe uma viagem sem mapa, um exercício poético que toma como ponto de partida o concelho de Vila do Conde, percorrendo realidades visíveis e invisíveis, lugares que podem ser também repositórios de imagens das cidades e das suas formas de reconhecer o passado, na urgência de esboçar horizontes futuros.
Em 2023 os artistas convidados são Rita Castro Neves e Daniel Moreira. Com percursos artísticos independentes trabalham em colaboração desde 2015. Utilizam diferentes técnicas e materiais no seu trabalho, desenho, instalação, fotografia, vídeo e, mais recentemente, a performance. O interesse pela representação da paisagem tem sido o ponto em comum entre os dois criadores, estando na base de uma série de viagens e residências onde exploram diferentes territórios e práticas materiais na construção de objectos artísticos ou dispositivos de exposição para o seu próprio trabalho ou para trabalhos de artistas convidados nos seus projectos curatoriais.
Curadoria projecto Microcidades: Joclécio Azevedo.