Lançamento Coreia #13 com a performance Santa de sustrato autónomo por Inés Sybille Vooduness e apresentação por João dos Santos Martins
Performance + Edição
Teatro Municipal de Vila do Conde - Sala 1 [palco]27 Set. (Sáb.) | 17:30
Acesso gratuito | M/12 | Duração aprox.: 75 min.
Acesso gratuito | M/12 | Duração aprox.: 75 min.
Agenda de lançamentos Coreia #13:
26 Set, 19:00 | Ponto C, Penafiel
27 Set, 17:30 | Circular Festival/Teatro Municipal de Vila do Conde
28 Set, 19:00 | Espaço Parasita, Lisboa * Sessão com tradução LGP
9 Nov | Pedra Dura, Lagos
26 Nov, 19:00 | Linha de Fuga, Coimbra
Coreia é um jornal semestral que faz dialogar diferentes práticas artísticas a partir da dança.
No Coreia #13, um conjunto de contribuições explora modos diversos de pensar e experienciar o corpo, o gesto e o mundo. Traduziu-se o manifesto do Pavilhão da Palestina, redigido pelo colectivo Learning Palestine em 2024, sublinhando o papel da arte no contexto geopolítico actual. Alice Chauchat apresenta uma série de partituras coreográficas que reflectem sobre como a dança pode transmitir uma ética da relação, questão que também se desdobra num texto de 2003 de Paula Massano. David Marques & Teresa Silva interrogam sobre as especificidades dos processos e do labor na dança, enquanto Gustavo Ciríaco questiona a relação entre mestria e mistério no fazer artístico. Lucía Russo & Marcela Levi, em conversa com Laura Salerno, mapeiam relações, corpos e espaços, procurando tornar sensível o invisível. Inés Sybille Vooduness cruza identidade e memória numa viagem ancestral sincrética; Izabelle Louise leva-nos pela reconstrução do manto Tupinambá e uma reflexão acerca da importância da arte indígena; Kátia Manjate articula corporeidade e território no contexto de Maputo e Katherine Dunham pensa a dança como contributo para a coesão social. O ensaio visual é de Pedro Barateiro, que desafia as noções de identidade e portugalidade; e Simon Asencio coloca em diálogo rumores, palavras e voz, num texto para ser sussurrado ao ouvido.
Para o lançamento do Coreia #13, contamos com a apresentação de João dos Santos Martins e a performance Santa de substrato autónomo de Inés Sybille Vooduness. A artista catalã de ascendência haitiana experimenta uma dramaturgia impactada por estímulos da linguagem da internet, do atrito entre a mártir Santa Inês e Erzulie — loa do amor, da beleza e da maternidade —, e da insistência em passos característicos do Kuduro angolano e do Dancehall jamaicano, mergulhando num estado onde é possível iniciar uma conversa espiritual com divindades do vodu haitiano.
No Coreia #13, um conjunto de contribuições explora modos diversos de pensar e experienciar o corpo, o gesto e o mundo. Traduziu-se o manifesto do Pavilhão da Palestina, redigido pelo colectivo Learning Palestine em 2024, sublinhando o papel da arte no contexto geopolítico actual. Alice Chauchat apresenta uma série de partituras coreográficas que reflectem sobre como a dança pode transmitir uma ética da relação, questão que também se desdobra num texto de 2003 de Paula Massano. David Marques & Teresa Silva interrogam sobre as especificidades dos processos e do labor na dança, enquanto Gustavo Ciríaco questiona a relação entre mestria e mistério no fazer artístico. Lucía Russo & Marcela Levi, em conversa com Laura Salerno, mapeiam relações, corpos e espaços, procurando tornar sensível o invisível. Inés Sybille Vooduness cruza identidade e memória numa viagem ancestral sincrética; Izabelle Louise leva-nos pela reconstrução do manto Tupinambá e uma reflexão acerca da importância da arte indígena; Kátia Manjate articula corporeidade e território no contexto de Maputo e Katherine Dunham pensa a dança como contributo para a coesão social. O ensaio visual é de Pedro Barateiro, que desafia as noções de identidade e portugalidade; e Simon Asencio coloca em diálogo rumores, palavras e voz, num texto para ser sussurrado ao ouvido.
Para o lançamento do Coreia #13, contamos com a apresentação de João dos Santos Martins e a performance Santa de substrato autónomo de Inés Sybille Vooduness. A artista catalã de ascendência haitiana experimenta uma dramaturgia impactada por estímulos da linguagem da internet, do atrito entre a mártir Santa Inês e Erzulie — loa do amor, da beleza e da maternidade —, e da insistência em passos característicos do Kuduro angolano e do Dancehall jamaicano, mergulhando num estado onde é possível iniciar uma conversa espiritual com divindades do vodu haitiano.
Contribuições Coreia: #13 Alice Chauchat, David Marques & Teresa Silva, Gustavo Ciríaco, Inés Sybille Vooduness, Izabelle Louise, Kátia Manjate, Katherine Dunham, Learning Palestine, Laura Salerno com Lucía Russo & Marcela Levi, Paula Massano, Pedro Barateiro, Simon Asencio | Direção editorial: João dos Santos Martins | Editora adjunta: Clara Amaral | Design gráfico: Isabel Lucena, Oriol Cabarrocas | Tradução: Ana Bigotte Vieira, Gisela Casimiro, Pedro Cerejo, Pedro Morais | Revisão: Daniel Luhman, Fátima Ribeiro, Pedro Cerejo | Coordenação editorial: Maria Monteiro | Coprodução: Associação Parasita, Circular Associação Cultural | Produção executiva e Administração: Catalina Lescano, Helena Baronet (Associação Parasita) e Sofia Reis (Circular Associação Cultural) | Apoio aos lançamentos: Teatro Municipal de Vila do Conde, Espaço Parasita (Lisboa), Linha de Fuga (Coimbra), Pedra Dura (Lagos), Ponto C (Penafiel) | Apoio à distribuição: Camões — Instituto da Cooperação e da Língua | Agradecimentos: Lysandra Domingues, Museu Nacional do Teatro e da Dança, Marie-Christine Dunham Pratt
A Associação Parasita e a Circular Associação Cultural são estruturas financiadas pela DGArtes — Direcção-Geral das Artes, organismo do Ministério da Cultura da República Portuguesa.
Inés Sybille Vooduness nasceu em Barcelona, filha de mãe catalã e pai haitiano e vive actualmente em Lisboa. Entre 2018 e 2022, integrou o colectivo Ku'dancin Afrobeatz, onde aprofundou a sua pesquisa sobre o kuduro, um estilo urbano de Angola, e do coupé décalé, dança e música urbana originária da Costa do Marfim.