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  • E o Som? Corta! por Clara Saleiro e João Dias

  • Clara Saleiro

  • João Dias

  • Inês Campos

  • Jo Castro

  • Raul Maia

Projecto Corporalidade, Temporalidade e Pensamento | Escola Secundária José Régio | 2025

Oficina

E o Som? Corta! por Clara Saleiro e João Dias
 
De forma exploratória, sem guião e sem limites, será desenvolvido um processo colaborativo de criação audiovisual.
 
A partir de pequenos vídeos partimos à descoberta da sonoplastia mais poética e dinâmica de forma a estabelecer a narrativa desejada para os mesmos. 
 
E o Som? O som colocamos ao microscópio, observamos, analisamos, cortamos, editamos.

Clara Saleiro
Flautista portuguesa, Clara Saleiro distingue-se pela curiosidade artística e pela busca constante de novas linguagens musicais. O seu trabalho centra-se no diálogo entre intérprete e compositor, na fusão entre música e outras artes, e na exploração da relação entre o som acústico e a tecnologia digital.
Colabora regularmente com orquestras e ensembles de referência, tanto no repertório clássico como na música contemporânea e improvisada. Participa em festivais internacionais e tem estreado inúmeras obras em colaboração direta com compositores.
É membro fundador do Noviga Projekto (AT) e do duo Clara Saleiro & Mariana Dionísio (PT), integrando ainda formações como o Vertixe Sonora (ES), Barcelona Modern (ES), SUPERNOVA (PT), Concrète [Lab] (PT), Lucerne Festival Contemporary Orchestra (CH), Pedro Melo Alves’ Omniae Large Ensemble (PT) e a Companhia de Circo Coração nas Mãos (PT).
Formou-se na Academia de Música S. Pio X, prosseguindo estudos na Artave, ANSO - Metropolitana, Universidade de Aveiro e Royal Academy of Music (Londres). Especializou-se em música contemporânea com Stephanie Wagner (Remix Ensemble), no Klangforum Wien (Kunstuniversität Graz) e na Lucerne Festival Academy.
A actual temporada inclui apresentações na Biennale di Venezia, BoCA, FiraTàrrega, Música Viva, Semibreve e Vertixe 13, com actuações na Alemanha, Espanha, Itália e Portugal.
 
João Dias
Nascido em Oliveira de Azeméis (1986), o percussionista João Dias é uma das figuras mais activas da nova música portuguesa. Licenciado e mestre pela ESMAE, estudou com Miquel Bernat, Manuel Campos e Nuno Aroso, e é doutorando em Artes Musicais na FCSH-UNL/ESML com bolsa da FCT.
Desde 2004 integra o Drumming GP, com o qual gravou oito discos monográficos e estreou dezenas de obras de compositores internacionais. Foi membro da European Youth Orchestra (2006-2009), trabalhando com Vladimir Ashkenazy, Rainer Seeguers e Simon Carrington.
Criou o projecto a solo Caixa Eléctrica (2016), dedicado à divulgação da música portuguesa para percussão, apresentado no Darmstadt Summer Course (2018). Com José Alberto Gomes, dirige o Supernova Ensemble, plataforma dedicada à música inovadora, Sound Art e New Media, em residência na Circular – Associação Cultural.
Participa também no duo PaceD, com o percussionista João Carlos Pacheco, e colabora com instituições como Sonoscopia, Remix Ensemble, Sond’Ar-te Electric Ensemble e Coro Casa da Música. É docente nas Universidades de Aveiro e do Minho e investigador do GIMC-CESEM, com foco na relação entre compositor e intérprete.
Recentemente, foi artista residente no i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, onde desenvolveu com José Alberto Gomes a instalação “And it keeps going or the never-ending song of life”, explorando as intersecções entre arte e ciência.
 

 
böm dìâ por Inês Campos
 
Propõe-se um encontro para explorar a relação entre o corpo, a voz e o coletivo, ativando conexões simbólicas entre a realidade e o imaginário. A prática inclui improvisações de corporais, vocais e de escrita, editadas com ferramentas narrativas e formais, promovendo a atenção coletiva e a expressão poética.
 
Inês Campos, artista interdisciplinar cujo trabalho envolve coreografia, cinema, música e artes visuais, explora a relação entre o corpo e o seu lugar simbólico a partir de um imaginário de poesia pragmática.
Cria coexistimos, Artificĭu, fio ^; Castōr e Pollūx com Teia Campos, frente-a-frente com Vahan Kerovpyan. Colaborou com Tânia Carvalho, Flora Détraz, Sofia Dias, Vítor Roriz, Kalle Nio, Catarina Vasconcelos, Cláudia Varejão, Marco Martins, Capicua. Compõe, canta e é grafista nas bandas Sopa de Pedra e Tigre.
 

 
Identidades Queer por Jo Castro

Neste encontro abordaremos a letra Q da sigla LGBTQIAP+ desde a origem da palavra Queer, ao seu uso nos estudos académicos, à pluralidade de identidades queer, passando por algumas referências de artistas, pela minha vivência queer e sua relação com a investigação artística que tenho vindo a desenvolver ao longo dos anos, em particular com o meu mais recente projeto LABIA.
*actividade inserida no âmbito da celebração dos 50 anos da Escola Secundária José Régio
 
Jo Castro (ide/dile, 1988, Porto). Artista queer que desenvolve os seus projetos entre a dança, a performance a voz e o som, tendo apresentado algumas das suas obras em Portugal, França, Bélgica, Alemanha e Brasil. Para além de questões como a morte, a memória e a espectralidade invadirem o seu universo pessoal e artístico, as questões de género são transversais ao seu percurso numa pesquisa de ume corpe que se des(re)constrói e opera em estados de transição. Nos últimos anos tem vindo a desenvolver alguns projetos em vídeo e cinema em colaboração com outres artistas.
 

 
ponte para o tangível - um olhar sobre a criação por Raul Maia
 
Nesta sessão, Raul Maia criador de performances coreográficas irá partilhar de forma teórico-prática o seu olhar sobre a criação artística. Em conversa informal com os alunos será questionado para que serve uma performance? Que caminhos são percorridos por um criador desde uma simples ideia até ao espetáculo final ? Qual a especificidade do corpo como meio de expressão artística? Em que consiste o dia a dia de um coreógrafo? Através destas e outras perguntas iremos questionar e desmistificar o papel da arte e seu possível lugar na sociedade.  
 
Raul Maia é natural do Porto. Coreógrafo, intérprete, pedagogo, criador sonoro no contexto das suas performances, surfista, pai de 3 filhos e músico amador.
Viveu e criou durante mais de 15 anos na Austria e na Bélgica fixando-se recentemente em Portugal. 
O seu trabalho assenta na investigação, criação e prática de formas “alternativas” de comunicação física entre interpretes e a sua posterior contextualização em objecto artístico. As práticas de linguagens físicas emergem da redefinição dos pre-condicionamentos que definem a relação entre o pensamento e o movimento no contexto específico de cada obra.
A sua criação artística divide-se entre as suas criações a solo, as criações em colaboração com o artista Belga Thomas Steyaert e o seu mais recente colectivo “the extra Limb” com Clélia Colonna que actua na intersecção entre a voz e o movimento.
O seu trabalho foi mostrado em vários Teatros e festivais como Festival D.D.D. Dias da Dança (pt), festival Circular (pt), ImpulsTanz (at), Xplore dance Festival (ro), Potsdam Tanzfabrik (de), Idans Istanbul (tur), Tanzquartier (at), WUK (at) e Brut (at) entre outros.