The Dancing Public
Mette Ingvartsen
Dança
Teatro Municipal de Vila do Conde — Sala 121 Set (Sáb) | 21:00
Estreia Nacional
M/12 | Duração: 70 min. ( aprox.) | 5 € | bilhete combinado (permite acesso ao espectáculo de Sónia Baptista) | BOL (bilheteira online)
Estreia Nacional
M/12 | Duração: 70 min. ( aprox.) | 5 € | bilhete combinado (permite acesso ao espectáculo de Sónia Baptista) | BOL (bilheteira online)
Em The Dancing Public, Mette Ingvartsen explora o movimento extático que se gera em encontros sociais. A música eletrónica e os arranjos vocais atraem o público não apenas a assistir, mas também a sentir a batida nos seus corpos enquanto ela dança sem parar em três palcos. Remetendo para as coreomanias ou "manias" da dança do passado, a voz de Ingvartsen preenche o espaço com histórias, ritmos verbais rápidos, canções e gritos de êxtase. Ela move-se pela plateia como se estivesse a dançar em praça pública ou mergulhando na noite delirante de uma rave sem fim. Enquanto dança, os seus cânticos recordam episódios de dança em massa inexplicáveis, desde os tempos medievais até aos dias de hoje – momentos em que as pessoas dançavam até desfalecerem, com os pés cobertos de sangue e as mentes confusas.
Entre possessões malignas, gestos incontroláveis e explosões histéricas, um espírito alegre irrompe pelo seu corpo e incita-nos a dançar. Apelando ao poder coletivo de estarmos juntos, esta festa de dança, concerto de palavras faladas ou frenesim de movimento ilimitado oscila entre exaustão e celebração.
... O céu estará a dançar
A lua estará a dançar
Os planetas estarão a dançar
As estrelas estarão a dançar...
Observação: o espectáculo usa dispositivo de luz strobe
Concepção e performance: Mette Ingvartsen | Desenho de Luz: Minna Tiikkainen | Espaço Cénico: Mette Ingvartsen & Minna Tiikkainen | Música: Mette Ingvartsen & Anne van de Star | Figurinos: Jennifer Defays | Dramaturgia: Bojana Cvejić | Direcção técnica: Hans Meijer | Técnico de som: Anne van de Star | Gestão: Ruth Collier | Produção & administração: Joey Ng | Música: Affkt feat. Sutja Gutierrez, Scanner, Radio Boy, LCC, VII Circle, Kangding Ray, Paula Temple, Ron Morelli, Valanx, Anne van de Star | Produção: Great Investment vzw | Apoio: the Fondation d’entreprise Hermès within the framework of the New Settings Program, Bikubenfonden | Co-produção: PACT Zollverein (Essen), Kaaitheater (Brussels), Festival d’Automne (Paris), Tanzquartier (Vienna), SPRING Performing Arts Festival (Utrecht), Kunstencentrum Vooruit (Ghent), Les Hivernalles (Avignon), Charleroi danse centre chorégraphique de Wallonie – Bruxelles, NEXT festival, Dansens Hus Oslo | Residência: Kunstencentrum Buda (Kortrijk) | Financiado por: The Flemish Authorities, The Danish Arts Council & The Flemish Community Commission (VGC)
www.metteingvartsen.net
Mette Ingvartsen é uma coreógrafa e bailarina dinamarquesa. A partir de 1999, estudou em Amesterdão e Bruxelas onde, em 2004, se formou na escola de artes performativas P.A.R.T.S. O seu primeiro espetáculo “Manual Focus” (2003) foi realizado enquanto ainda estava a estudar. As suas primeiras peças incluem, entre outras, 50/50 (2004), to come (2005), It's in The Air (2008) e GIANT CITY (2009) - performances que questionam o afeto, a perceção e a sensação em relação à representação corporal. O seu trabalho é caracterizado pelo hibridismo e empenha-se em alargar práticas coreográficas, combinando a dança e o movimento com outros domínios, como as artes visuais, a tecnologia, a linguagem e a teoria, tecnologia, linguagem e teoria.
Entre 2009 e 20212, desenvolveu uma importante vertente do seu trabalhocom a série The Artificial Nature, sobre a reconfiguração das relações entre agentes humanos e não-humanos através da coreografia. A série inclui três espectáculos desprovidos de presença humana: evaporated landscapes (2009), The Extra Sensorial Garden (2011), The Light Forest (2010) e duas em que a figura humana foi reintroduzida: Speculations (2011) e o trabalho coletivo The Artificial Nature Project (2012).
Em contrapartida, a sua última série, The Red Pieces: 69 positions (2014), 7 Pleasures (2015), to come (extended) e 21 pornographies (2017), inscreve-se numa história da performance humana, com enfoque na nudez, na sexualidade e na forma como o corpo tem sido historicamente um local de lutas políticas.
Em 2019, estreou Moving in Concert, uma coreografia de grupo abstrata, que se centra no entrelaçamento entre humanos, ferramentas tecnológicas e materiais naturais.
Em 2021, Mette Ingvartsen estreia dois novos projectos: The Life Work, um projecto in situ com pessoas idosas na região do Ruhr, na Alemanha, que aborda questões de migração. E um novo solo, The Dancing Public, inspirado por um fascínio pelas manias de dança ao longo da história.
Ingvartsen fundou a sua companhia em 2003 e, desde então, o seu trabalho tem sido apresentado em toda a Europa, bem como nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Ásia. Foi artista residente no Kaaitheater em Bruxelas (2012-2016), Volksbühne em Berlim, e artista associada à rede APAP.
Tem um doutoramento em coreografia pela UNIARTS / Universidade de Lunds na Suécia.
Para além de criar, atuar, escrever e dar aulas, a sua prática também inclui o ensino e a partilha de investigação através de workshops com estudantes em universidades e escolas de arte. Colaborou e actuou com Xavier Le Roy, Bojana Cvejic, Jan Ritsema e Boris Charmatz, bem como investiu em projectos de investigação colectiva, tais como a plataforma artística EVERYBODYS (2005-2010), para a qual co-editou as publicações everybodys, mas também o projeto educativo projecto educativo Six Months, One Location (2008) e a conferência performativa The Permeable Stage.
Entre possessões malignas, gestos incontroláveis e explosões histéricas, um espírito alegre irrompe pelo seu corpo e incita-nos a dançar. Apelando ao poder coletivo de estarmos juntos, esta festa de dança, concerto de palavras faladas ou frenesim de movimento ilimitado oscila entre exaustão e celebração.
... O céu estará a dançar
A lua estará a dançar
Os planetas estarão a dançar
As estrelas estarão a dançar...
Observação: o espectáculo usa dispositivo de luz strobe
www.metteingvartsen.net
Mette Ingvartsen é uma coreógrafa e bailarina dinamarquesa. A partir de 1999, estudou em Amesterdão e Bruxelas onde, em 2004, se formou na escola de artes performativas P.A.R.T.S. O seu primeiro espetáculo “Manual Focus” (2003) foi realizado enquanto ainda estava a estudar. As suas primeiras peças incluem, entre outras, 50/50 (2004), to come (2005), It's in The Air (2008) e GIANT CITY (2009) - performances que questionam o afeto, a perceção e a sensação em relação à representação corporal. O seu trabalho é caracterizado pelo hibridismo e empenha-se em alargar práticas coreográficas, combinando a dança e o movimento com outros domínios, como as artes visuais, a tecnologia, a linguagem e a teoria, tecnologia, linguagem e teoria.
Entre 2009 e 20212, desenvolveu uma importante vertente do seu trabalhocom a série The Artificial Nature, sobre a reconfiguração das relações entre agentes humanos e não-humanos através da coreografia. A série inclui três espectáculos desprovidos de presença humana: evaporated landscapes (2009), The Extra Sensorial Garden (2011), The Light Forest (2010) e duas em que a figura humana foi reintroduzida: Speculations (2011) e o trabalho coletivo The Artificial Nature Project (2012).
Em contrapartida, a sua última série, The Red Pieces: 69 positions (2014), 7 Pleasures (2015), to come (extended) e 21 pornographies (2017), inscreve-se numa história da performance humana, com enfoque na nudez, na sexualidade e na forma como o corpo tem sido historicamente um local de lutas políticas.
Em 2019, estreou Moving in Concert, uma coreografia de grupo abstrata, que se centra no entrelaçamento entre humanos, ferramentas tecnológicas e materiais naturais.
Em 2021, Mette Ingvartsen estreia dois novos projectos: The Life Work, um projecto in situ com pessoas idosas na região do Ruhr, na Alemanha, que aborda questões de migração. E um novo solo, The Dancing Public, inspirado por um fascínio pelas manias de dança ao longo da história.
Ingvartsen fundou a sua companhia em 2003 e, desde então, o seu trabalho tem sido apresentado em toda a Europa, bem como nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Ásia. Foi artista residente no Kaaitheater em Bruxelas (2012-2016), Volksbühne em Berlim, e artista associada à rede APAP.
Tem um doutoramento em coreografia pela UNIARTS / Universidade de Lunds na Suécia.
Para além de criar, atuar, escrever e dar aulas, a sua prática também inclui o ensino e a partilha de investigação através de workshops com estudantes em universidades e escolas de arte. Colaborou e actuou com Xavier Le Roy, Bojana Cvejic, Jan Ritsema e Boris Charmatz, bem como investiu em projectos de investigação colectiva, tais como a plataforma artística EVERYBODYS (2005-2010), para a qual co-editou as publicações everybodys, mas também o projeto educativo projecto educativo Six Months, One Location (2008) e a conferência performativa The Permeable Stage.