Toda a Gente Vai
Ana Rocha & Gio Lourenço
Performance
Praça José Régio, entrada galeria Solar26 Set. (Qui.) | 18:00
Gratuito | Todas as idades | Duração: 50´(aprox)
“O quanto é preciso deslocar-se de si para experimentar outra experiência de ser – e de ser juntes”, escreve a jornalista, investigadora e escritora brasileira Eliane Brum em “Banzeiro Òkòtó – uma viagem à Amazônia centro do mundo” (2021). Esta é uma reflexão que deriva das dialécticas do Mesmo e do Outro, da desidentificação e desidentidade, e sobre o Comum, partindo do filósofo Peter Pál Pelbart. O que têm estas citações a ver com Toda a Gente Vai?
Nesta performance site-specific Ana & Gio convidam-nos num tempo de mergulho sobre as (in)certezas na (des)humanidade no humano. O que a todo indivíduo é comum é “toda a gente vai morrer.” Mas, “toda a gente vai nascer”?, e que gente é esta que um todo indivíduo representa, que condicionamentos e códigos lhe são atribuídos? Da voz, ao texto, ao gesto e ao corpo que ainda é um mistério, Ana & Gio partem de um puzzle de conversas em busca de um outro mesmo e o seu amadurecimento no futuro.
Toda a Gente Vai, é uma nova criação dos coreógrafos e artistas multidisciplinares, Ana Rocha & Gio Lourenço, como resposta a um convite do Festival Circular’24.
Toda a Gente Vai, é uma nova criação dos coreógrafos e artistas multidisciplinares, Ana Rocha & Gio Lourenço, como resposta a um convite do Festival Circular’24.
Concepção & concretização artística e performativa: Ana Rocha & Gio Lourenço | Registo fotográfico: Alípio Padilha | Co-produção: Circular Festival 2024 | Apoio: Pólo Cultural das Gaivotas, Espaço Palácio Pancas-Palha Companhia Olga Roriz & Trust Collective | Agradecimento: Dina Magalhães & Alípio Padilha
Agradecimentos produção: Solar Galeria de Arte Cinemática
Agradecimentos produção: Solar Galeria de Arte Cinemática
Ana Rocha (Porto, 1982) foi produtora de artes visuais, música e artes performativas (teatrodança contemporânea), colabora ainda como gestora de produção de projectos. Culturais. É curadora, coreógrafa, performer, dramaturga e professora. Trabalha na área cultural e artística como freelancer independente há 23 anos, sem contrato de longo prazo. Co-dirigiu e fundou a MEZZANINE - uma associação cultural sem fins lucrativos para as artes performativas. Ela fez parte do coletivo SOOPA e co-fundou a associação OOPSA. Integrou outras estruturas culturais (Galeria Frenando Santos Oficina, Fábrica de Movimentos, Balleteatro, Cão Danado & Cia e UFERSTUDIOS Berlin) e colaborou na produção de vários festivais, como Serralves em Festa (Porto), Alkantara Festival e Sónar+D'22 (Lisboa). Participou dos projectos internacionais TRANSLOCA, CARE where?CAREZINE e Tranzfabrik. Já apresentou as suas próprias obras performáticas, Fraud by Nature (2012), Stabat Mater Furiosa (2017), LAVACURA (2019), Manual da Falla (2019), MudAres (2020), Entretanto(s) (2021), OraculÁreas (2021), OcioSamente (2022), #RebelRebel (2022), Óraculo de Adivinhação para o Gil, Eu&Água, Dei-te o Mundo de Bandeja e Approaches to Tempest Birth (2023). Participou em projectos de artistas visuais e coreógrafos como Fabienne Audéoud, Isabelle Schad, Dinis Machado, Rafael Alvarez, Benoit Lachambre, Antonija Livingstone, Gretta Sarfaty e colabora com CA Conrad, Renan Martins, Mariana Tengner Barros, Teresa Fabião, Bernardo Chatillon, Gio Lourenço, Xavier de Sousa, Meg Stuart, Phillipe Quesne, Elpida Orfanidou, Igor Dobrivic, Luisa Mota, André Sousa, Davis Freeman entre outros. Obteve a bolsa DanceWeb - Impulstanz'12. Completou o SPCP de Deborah Hay, “Dynamic” (2012). Trabalha como mediadora cultural e programação (TAMANHO M, XXATENEUXXI'19, Cultura em Expansão (2018/2019 a 2024), To School Out of School'19 Colectivos Pláka, TanzKongress'19, ViaAbertaMid Summers Night Dream'19, CURADURA' 21, Set-Up'21’23, A Casa de Sibila'22, entre outros), colaborando com organizações informais de artes, coletivos de artistas e instituições públicas. Foi associada do Ateneu Comercial do Porto. Ana colabora como consultora freelance para artes performativas em diferentes contextos e disciplinas, artistas e estruturas como Sekoia Artes Performativas e Bela Associação, e Braga’27 CEC, entre outros. Integrou o núcleo fundador e organizador da Ação Cooperativista. Foi elemento do júri para o programa da Plataforma PT’23 Espaço do Tempo, Bolsa de Criação Fundação La Caixa Espaço do Tempo’23 e Bantumen’23 na área de artes performativas.
É um dos três membros da Direcção da REDE Dança (‘23’25).
Leccionou na Tanzfabrik, Balleteatro, Oficina Zero, FBAUP, ESAP e ENSBA Lyon.
Ana Rocha, faz mediação na área da Cultura & das Artes, criando uma linguagem de pesquisa e acção artística, e sociopolítica engajada no desenvolvimento potencial do processo de criação e seu contexto. Ana opera em campos de multiplicidade e diversidade cultural correlacionado >pontos de reflexão e transição, a partir do acompanhamento e consultoria em instituições, organizações sem fins lucrativos, colectivos artísticos e criadores nacionais e internacionais. Formada em Artes Visuais e História da Arte, e doutoranda em Ecologia Humana na Universidade Nova de Lisboa.
Gio Lourenço, nasceu em Luanda, Angola, e cresceu em Portugal. A sua recente performance, Boca Fala Tropa, estreou-se no Espaço do Tempo, seguindo depois para o Alkantara Festival Internacional de Artes Performativas, e integra o programa da Plataforma PT’23.
É um dos três membros da Direcção da REDE Dança (‘23’25).
Leccionou na Tanzfabrik, Balleteatro, Oficina Zero, FBAUP, ESAP e ENSBA Lyon.
Ana Rocha, faz mediação na área da Cultura & das Artes, criando uma linguagem de pesquisa e acção artística, e sociopolítica engajada no desenvolvimento potencial do processo de criação e seu contexto. Ana opera em campos de multiplicidade e diversidade cultural correlacionado >pontos de reflexão e transição, a partir do acompanhamento e consultoria em instituições, organizações sem fins lucrativos, colectivos artísticos e criadores nacionais e internacionais. Formada em Artes Visuais e História da Arte, e doutoranda em Ecologia Humana na Universidade Nova de Lisboa.
Gio Lourenço, nasceu em Luanda, Angola, e cresceu em Portugal. A sua recente performance, Boca Fala Tropa, estreou-se no Espaço do Tempo, seguindo depois para o Alkantara Festival Internacional de Artes Performativas, e integra o programa da Plataforma PT’23.
Foi destacada no jornal Expresso por Cláudia Galhós, como um dos melhores espetáculos de dança.
Foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura para a formação em Dança e Performance no c.e.m. Fez o curso de Teatro e Animação na CERCICA.
É actor residente do Teatro GRIOT, tendo participado como actor em peças encenadas por Zia Soares, Rogério de Carvalho, Nuno M. Cardoso, Guilherme Mendonça, Bruno Bravo, António Pires, João Fiadeiro, Hélder Costa, Paula Diogo, José Carretas, Amélia Videira e Genoveva Faísca. Na dança e performance destaca colaborações com os coreógrafos Filipa Francisco, Vânia Doutel Vaz e Calixto Neto. Gio também colaborou com os artistas visuais Francisco Vidal e Michelle Eistrup.
A sua performance “Preta” foi apresentada no Pavilhão da Holanda na 17º Bienal de Veneza (em vídeo devido ao contexto pandémico), no âmbito do projecto “Space of Others”, de Afaina de Jong.
Desenvolveu para o catálogo Exploratorium, no âmbito da Bienal de Veneza, o projecto “Memória Botânica”, em parceria com Sofia Berberan.
Participou, em Abril de 2022, no projecto Charging Change da artista visual Michelle Eistrup, apresentado na Documenta em Cassel , Alemanha em 2022.