|
 |
268 / 2025 |
|
.png)
© Estelle Valente
Antiprincesas - Carolina Beatriz Ângelo
de Cláudia Gaiolas
[espectáculo para infância]
Teatro
Sessão para Famílias
21 Junho 2025 (Sáb) 11:00 | Jardim do Centro de Memória de Vila do Conde
Acesso livre
A notícia de que uma mulher tinha votado em Portugal espalhou-se pelo mundo inteiro: A woman voted for the first time in Portugal, Une belle dame est la première à voter au Portugal!, Una mujer luchó, por primera vez, en Portugal.
Médica e feminista, Carolina Beatriz Ângelo, foi a primeira mulher a votar em Portugal, em 1911. A lei determinava que só podiam votar cidadãos maiores de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família. O facto de ser viúva e ter de sustentar a sua filha permitiu-lhe invocar em tribunal o direito de ser considerada "chefe de família".
— Cláudia Gaiolas
Destinatários: M/6
Duração (aprox.): 40 minutos
Acessibilidade:
— Tradução em Língua Gestual Portuguesa: Laíza Costa
— Acesso físico: Centro de Memória - Entrada acessível, sem degrau e casa de banho adaptada. A disposição dos assentos é flexível e pode ser acomodada conforme a necessidade. O estacionamento sinalizado mais próximo fica na Rua do Aqueduto n.º 166, a 180 metros da entrada das traseiras, pela Rua D. Isabel Mendanha.
Sessão para Escolas
20 Junho 2025
O Ciclo Antiprincesas foi inicialmente composto por uma série de quatro espetáculos criados por Cláudia Gaiolas a partir da colecção de livros Antiprincesas, editada pela Tinta da China e pela EGEAC, sobre mulheres que marcaram a história: Violeta Parra, Frida Kahlo, Clarice Lispector e Juana Azurduy. Estas são mulheres sem coroas, que não viveram em castelos e não tinham superpoderes, mulheres comuns, heroínas na vida real que desafiaram os cânones e revolucionaram o mundo através da Arte, Literatura ou Política. Foram mulheres lutadoras, independentes e apaixonadas. A evocação destas verdadeiras heroínas vem sublinhar a evidência que a vida não é um conto de fadas, mas também que vale a pena enfrentar dificuldades e lutar por aquilo em que acreditamos.
+ info

'Língua Brasileira' de Eduardo Freitas © Catherine Boutaud
Dar à Língua de Eduardo Freitas
Performance/Fotografia/Texto
14 Junho 2025 (sáb) 17:00 | Casa Antero de Quental (Largo Antero de Quental 3, 4480-754 Vila do Conde) [google maps] | Acesso livre
— Performance desenvolvida em residência artística em Vila do Conde a partir de encontros com a população local no espaço público.
Duração: aprox. 30 min
Dar à Língua é um projecto artístico que investiga a língua como corpo, símbolo e território de resistência. A expressão, que em português europeu significa conversar, falar ou até mesmo murmurar algo entre dentes, serve de ponto de partida para uma proposta que problematiza o lugar da linguagem na construção de identidades. Parte-se da releitura do Manifesto Antropófago (1928), de Oswald de Andrade, para revisitar os debates modernistas sobre cultura e língua no Brasil, recusando visões hierárquicas que tratam o português falado no país como variação inferior do europeu.
A proposta baseia-se nos princípios da antropofagia cultural, entendida aqui como prática simbólica de absorção, transformação e reinvenção de referências. Por meio da escuta e do encontro, “Dar à Língua” activa dispositivos de criação colectiva em que se exploram os múltiplos sentidos da linguagem — verbais, sonoros, corporais. A pergunta “O que é a língua?” orienta cada aproximação ao público, em espaços do quotidiano, desafiando definições fixas e convocando percepções afectivas, políticas e sensoriais da língua.
Recusando a posição do artista como observador externo, assume-se um lugar de partilha e escuta mútua. As palavras recolhidas e os registos da língua — enquanto órgão físico e signo de comunicação — compõem uma instalação híbrida que incorpora performance, fotografia e texto. Cria-se, assim, um glossário visual que não pretende fixar significados, mas abrir espaço para o estranho, o não-dito, o intraduzível. Cada termo, cada imagem, cada gesto revela a língua como campo de disputa, invenção e pertença.
No centro do processo está a disponibilidade para o encontro — com os corpos, os sotaques, as histórias que habitam e atravessam a língua. Ao dar à língua, rompe-se com o silêncio e convida-se à construção de novas formas de dizer e de escutar.
Todo o processo se digere na construção de uma instalação performática, que se apresenta como síntese simbólica dos encontros. Nesse acto final, a antropofagia manifesta-se como gesto encarnado: consumir, digerir e recriar o outro. Corpo, língua, identidade e culturas fundem-se num jogo passado de boca a boca, devorado sem etiqueta nem qualquer tipo de reserva.
+ info
|
|
|
|
|
|
Estrutura
Financiada por

|
|
|
|
|
|
Esta mensagem é enviada de acordo com a legislação em vigor. Está a receber esta newsletter por ser subscritor da nossa mailling list ou por iniciativa de algum outro subscritor. Se não quiser continuar a receber informações sobre as nossas actividades clique aqui. Para actualização de dados, qualquer esclarecimento sobre este serviço ou para transmitir alguma sugestão, contacte-nos através do e-mail: info@circularfestival.com.
|
|
|
|