Apesar das Evidências
Joclécio Azevedo
Dança/Performance
Auditório Municipal de Vila do Conde27 Set. (Sex.) | 21:30
5 € | bilhete combinado (permite acesso ao espectáculo de Gil MAC e Henrik Ferrara) | M/18 | Duração: 55´(aprox.)
5 € | bilhete combinado (permite acesso ao espectáculo de Gil MAC e Henrik Ferrara) | M/18 | Duração: 55´(aprox.)
Neste trabalho observamos um corpo que se reconfigura através de um processo de alucinação de técnicas corporais, enquanto executa rotinas repetitivas, operações minuciosas e traduções imperfeitas. O corpo do performer transforma-se em prótese técnica, obsessivamente acumulando extensões, dando origem a uma espécie de anatomia imaginária. Numa mesa de conferências, que é também uma mesa de operações, convivem imagens apropriadas da história da arte e da cultura popular articuladas através de autoficções e procedimentos de remendo. Reunidos os objetos de estudo numa paisagem low-fi, são então conduzidas experiências em torno da materialidade do corpo, imagem e linguagem. O espaço torna-se laboratório, museu, espaço de vigilância, asilo e sala de ensaios. Esta é uma nova versão da peça homónima criada em 2003. Vinte anos depois esta releitura de um processo de trabalho permite reativar uma prática performativa, interrogando a sua temporalidade e as relações que estabelece com uma arquitetura de vestígios. Parte da estrutura original da peça é preservada, os materiais visuais, sonoros e textuais são retrabalhados em diálogo com outro corpo e outro tempo.
Coreografia: Joclécio Azevedo | Interpretação: Leonardo Gaipa | Cenografia e música: Pedro Tudela | Desenho e operação de luz: Pedro Carvalho | Produção executiva: Circular Associação Cultural | Residências: Crafting – Programa de residências e acompanhamentos – And Lab, A Piscina, CRL-Central Elétrica; Campus Paulo Cunha e Silva | Agradecimentos: Re.Une associação ambiental
Agradecimentos produção: Davide Freitas, Pedro Macedo Lemos, Oficina Zero, Teatro de Ferro
Este projeto é financiado por fundos nacionais e pelo Fundo Social Europeu através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
Agradecimentos produção: Davide Freitas, Pedro Macedo Lemos, Oficina Zero, Teatro de Ferro
Este projeto é financiado por fundos nacionais e pelo Fundo Social Europeu através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
Versão original, 2003
Criação e interpretação: Joclécio Azevedo | Colaboração: Helder Dias e Susana Jaques | Sonoplastia: Sérgio Cruz | Excerto musical: Filipe Galante | Co-produção: Culturporto/Rivoli Teatro Municipal - Núcleo de Experimentação Coreográfica | Apoio: Universidade Católica do Porto
A peça original foi criada para o ciclo “Solos” e teve estreia no Pequeno Auditório do Rivoli Teatro Municipal do Porto em abril de 2003.
Joclécio Azevedo integra o projecto Artista Residente da Circular
Joclécio Azevedo integra o projecto Artista Residente da Circular
Joclécio Azevedo
Brasil, 1969. Vive no Porto desde 1990. O seu trabalho articula diferentes papéis que a escrita pode assumir na prática artística, como gesto, matéria ou instrumento de registo da performance. Diretor artístico do Núcleo de Experimentação Coreográfica entre 2006 e 2011. Membro da direção plenária da GDA de 2008 a 2023 e membro do Conselho de Curadores da Fundação GDA entre 2010 e 2017. Artista residente da Circular Associação Cultural desde 2012, tendo também coordenado o programa educativo da associação entre 2018 e 2023. Colabora regularmente com programas de formação artística como o FAICC – Formação avançada em interpretação e criação coreográfica, da Companhia Instável, a Oficina ZERO ou o Balleteatro Escola Profissional. Em 2016 trabalhou como assistente convidado no Curso de Especialização em Performance na FBAUP. Colaborou, de 2016 a 2018, com o grupo Sintoma – Performance, Investigação e Experimentação, orientado por Rita Castro Neves e desenvolvido pelo i2ADS na FBAUP. Frequenta atualmente o doutoramento em Arte Contemporânea do Colégio das Artes, Universidade de Coimbra.
Brasil, 1969. Vive no Porto desde 1990. O seu trabalho articula diferentes papéis que a escrita pode assumir na prática artística, como gesto, matéria ou instrumento de registo da performance. Diretor artístico do Núcleo de Experimentação Coreográfica entre 2006 e 2011. Membro da direção plenária da GDA de 2008 a 2023 e membro do Conselho de Curadores da Fundação GDA entre 2010 e 2017. Artista residente da Circular Associação Cultural desde 2012, tendo também coordenado o programa educativo da associação entre 2018 e 2023. Colabora regularmente com programas de formação artística como o FAICC – Formação avançada em interpretação e criação coreográfica, da Companhia Instável, a Oficina ZERO ou o Balleteatro Escola Profissional. Em 2016 trabalhou como assistente convidado no Curso de Especialização em Performance na FBAUP. Colaborou, de 2016 a 2018, com o grupo Sintoma – Performance, Investigação e Experimentação, orientado por Rita Castro Neves e desenvolvido pelo i2ADS na FBAUP. Frequenta atualmente o doutoramento em Arte Contemporânea do Colégio das Artes, Universidade de Coimbra.